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Paralisação dos ônibus na capital afeta 1,5 milhão de pessoas 

Prefeitura pede aumento da multa aplicada a sindicato; confira quais ônibus estão circulando

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 jun 2022, 14h12 - Publicado em 14 jun 2022, 14h12
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  • A empresa que gerencia o transporte público na capital, a SPTrans, informou que 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pela greve dos motoristas e cobradores deflagrada à 0h desta terça-feira (14).

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    Pelos cálculos da empresa, a paralisação afeta 713 linhas e 6 500 ônibus estão parados. Apenas alguns ônibus do subsistema local, que transportam os passageiros dos bairros até os terminais e perto de linhas de trens, estão rodando. Os demais estão todos parados.

    A SPTrans já solicitou à Justiça a execução imediata da multa de 50 000 reais ao dia imposta ao sindicato dos trabalhadores pela paralisação. Além disso, pediu elevação o valor. A empresa diz lamentar a greve que ela desrespeitou uma decisão judicial conquistada junto à Justiça do Trabalho no dia 31 de maio, que previa a manutenção de 80% da frota nos bairros nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h), e de 60% nos demais horários.

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    Como nenhum ônibus circulou no sistema estrutural –que liga os terminais de ônibus a outras regiões, sobretudo a central, por vias de grande movimento– a SPTrans informou entender que a medida não foi atendida. O sindicato dos motoristas e cobradores alegam que a paralisação não foi total, e que ainda existem ônibus circulando pela cidade.

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    Entre outras reivindicações, os trabalhadores querem reajuste salarial de R$ 12,47% retroativo a maio, e que o mesmo índice seja usado para o vale-refeição e o PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A contraproposta dos donos das viações é a de pagar o reajuste apenas a partir de outubro.

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    Uma reunião entre patrões e empregados está marcada para as 15h desta quarta-feira (15) no TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região). Os juízes vão decidir se o reajuste e todas as reivindicações devem ou não ser pagas pelos donos das empresas de ônibus. A prefeitura pediu para que essa reunião fosse antecipada para esta terça-feira (9), para que a greve fosse encerrada, e os ônibus voltassem a circular.

    Em nota, o sindicato dos motoristas e cobradores antecipou que a greve continuará até que o dissídio seja julgado. Ou seja, a volta do paulistano para casa deverá ser complicada também no período da tarde.

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    A greve gerou aumento no congestionamento de veículos e plataformas de trens e metrô lotadas. O rodízio municipal de veículos foi suspenso, bem como as faixas exclusivas foram liberadas para o tráfego.

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    Segundo a SPTrans, para tentar contornar os vários problemas enfrentados por quem depende de ônibus, algumas medidas foram adotadas. No terminal Campo Limpo, 12 linhas de ônibus estão sendo estendidas até a Vila Sônia, onde os passageiros podem realizar a integração com a linha 4-Amarela do metrô. Já as 11 linhas que vão até o terminal Vila Nova Cachoeirinha estão levando os passageiros até a estação Barra Funda da linha 3-Vermelha. Ônibus estão realizando o transporte de passageiros entre os terminais Varginha e Grajaú, onde é possível fazer a conexão com a linha 9 Esmeralda da CPTM.

    Relação de empresas com a operação paralisada em suas garagens:

    Relação das empresas operando normalmente – Grupo Local de Distribuição

    Fonte: Assessoria de Imprensa – SPTrans

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