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Comédia dramática “Gangue” aborda o tema do bullying

Do mesmo diretor de "A Festa de Abigaiu", espetáculo faz pais e filhos refletirem

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 17h08 - Publicado em 2 jun 2012, 00h50
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  • Campanhas institucionais, reportagens e reflexões psicológicas na televisão. Falar de bullying virou moda, e o teatro prestou pouca atenção. Um raro caso foi a tragicomédia “Deus da Carnifcina”, que, adaptada para o cinema, tem estreia prometida para quinta (7). Outro bom exemplo, a comédia dramática “Gangue”, escrita por Pedro Guilherme, está em cartaz no Espaço Parlapatões. Esta grata surpresa reforça algo esquecido, a importância da mensagem, sobretudo se direcionada aos adolescentes.

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    Durante uma viagem, o trintão Afonso (interpretado pelo autor) recorda os tempos de escola. Nessa época, ele conheceu o primeiro amor, Maria Alice (personagem de Ana Tardivo), e se envolveu em inúmeras confusões involuntariamente, por possuir uma personalidade oposta à de alguns dos colegas. Liderada por Michelinha (papel de Paula Arruda), a “gangue dos populares” ofende e humilha todos os que não entram no jogo. Ao lado do introvertido Tarcis (o ator Carlos Baldim), Afonso usa a inteligência e a criatividade para montar uma estratégia para desestabilizar os opositores e funda o “clube da personalidade”.

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    O texto reúne uma série de temas pertinentes e de reflexo imediato, mas a direção de Mauro Baptista Vedia deu unidade ao espetáculo e aos competentes dez atores. Todos criam tipos próximos da caricatura sem economia, e Paula, Baldim e João Vitor D’Alves conseguem os melhores resultados. Depois da estreia promissora em “A Festa de Abigaiu” (2007), Vedia colecionou montagens irregulares. Junto de um grupo interessado em fazer teatro e com um roteiro oportuno nas mãos, o encenador obteve bom e relevante resultado. Um detalhe: apesar da temática jovem, a peça foi qualificada como imprópria para menores de 18 anos (por mostrar duas cenas de uso de drogas e de insinuação sexual). A produção conseguiu baixar a recomendação etária para 16 anos, mas cabe aos pais decidir se os filhos devem absorver a moral dessa história: os espertos de hoje são os otários de amanhã.

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