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Operação da PM deixa 10 mortos no Guarujá

Homicídios aconteceram depois que soldado da Rota foi assassinado; ouvidoria da polícia traz relatos de moradores que envolvem tortura

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 jul 2023, 16h37 - Publicado em 31 jul 2023, 11h41

A Operação Escudo, iniciada na sexta-feira (28) após o assassinato do PM Patrick Bastos Reis, que era soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), deixou 10 mortos no Guarujá, litoral sul da capital, afirma a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo. 

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De acordo com o ouvidor Claudio Aparecido da Silva, moradores relataram que policiais torturaram e mataram um homem e prometeram matar ao menos 60 pessoas em comunidades da cidade. A informação é do g1.

Um vendedor ambulante que levou nove tiros na sexta (28) estaria entre os mortos. A família dele teria encontrado o corpo com queimaduras de cigarro e um corte no braço.

O ouvidor disse à Globo News que o boletim de ocorrência das mortes ainda estão sendo checados. Ele apontou também que as imagens das câmeras corporais dos policiais serão solicitadas para saber se houve ou não legalidade nas mortes. 

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Apontado como responsável pela morte do PM Patrick Reis, Erickson David da Silva, foi preso neste domingo (30), em São Paulo. Segundo os policiais, ele era conhecido como o “Sniper do Tráfico”. Erickson fez um vídeo para o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário de segurança pública Guilherme Derrite pedindo que “parassem com a matança”, se referindo às mortes que vêm acontecido no Guarujá desde o assassinato do PM Patrick Reis. 

Ao anunciar a prisão de Erickson, Tarcísio se posicionou em suas redes sociais. “A justiça será feita. Nenhum ataque aos nossos policiais ficará impune.”

“A gente não quer de maneira nenhuma o confronto”, ponderou o governador em coletiva de imprensa nesta segunda (31). “Eu estou extremamente satisfeito com a atuação da polícia.”

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse, em nota, que “todas as mortes resultantes de ações policiais estão sendo rigorosamente investigadas pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos e pela Polícia Militar por meio de Inquérito Policial Militar (IPM)”. A pasta confirma o total de oito mortos, de acordo com os dados oficiais dos respectivos Boletins de Ocorrência. Diferente da Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, que confirma dez mortos. 

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