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Nunes e Tarcísio vão definir até dia 23 plano para a Cracolândia

Prefeito e governador querem ações conjuntas na área de assistência social, habitação e monitoramento

Por Hyndara Freitas
Atualizado em 6 jan 2023, 00h27 - Publicado em 5 jan 2023, 18h56

A primeira reunião entre o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ricardo Nunes (MDB) discutiu a possibilidade de cooperação nas áreas de saúde, educação, habitação, mobilidade urbana, preparação para eventos e a revitalização do centro. Uma das áreas centrais da conversa, que contou com secretários municipais e estaduais de diversas pastas, foi a Cracolândia, conforme antecipou a Vejinha. O governador afirmou que até o dia 23 de janeiro, será estruturado um plano para atuação em conjunto no local.

“Até o dia 23 a gente vai trabalhar no aprimoramento da ideia. A gente deve ter um gerente por parte do governo do estado que vai ser o vice-governador Felício Ramuth, e um por parte da prefeitura. Vamos integrar uma série de políticas públicas, a política de assistência social no que diz respeito à capacitação e reinserção do mercado de trabalho, a política de recuperação e tratamento dos dependentes químicos, o aumento da nossa capacidade de recepção neste sistema, a gente vai oferecer mais vagas na recuperação de tratamento de dependentes químicos, as ações na segurança pública e aí vem toda a tecnologia de monitoramento para impedir o livre fluxo da droga, dos traficantes, a questão da habitação para que a gente aumente a oferta de moradia e possa ter o abrigo dessas pessoas que serão retiradas da rua e os projetos de revitalização do centro”, afirmou Tarcísio.

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Por parte da prefeitura, o secretário de Governo Edson Aparecido vai coordenar o plano. A ideia é aproveitar programas de revitalizações já escolhidos pela Prefeitura na região onde fica a cracolândia – como o Projeto de Intervenção Urbana (PIU) Central e o Minhocão  – para fazer investimentos em conjunto, inclusive com cooperação financeira.

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Tarcísio ainda disse que sua expectativa é reunir outros setores, como o Ministério Público, o Judiciário e representantes da sociedade civil como organizações sociais e o Conselho Regional de Medicina, por exemplo. “A gente vai se basear na experiência internacional”, afirmou. Questionado sobre como será a abordagem dos usuários, o governador afirmou que “os especialistas vão dizer”, mas destacou que é preciso “estabelecer relação de confiança” e citou como exemplo positivo a atuação de entidades religiosas no local.

Em relação ao monitoramento, prefeito e governador conversaram sobre o projeto de implementação de câmeras de reconhecimento facial da Prefeitura, o Smart Sampa. Suspenso no mês passado por críticas em relação à proteção de dados pessoais e por entidades ligadas aos direitos humanos, o edital para contratação da empresa que vai gerir a tecnologia será republicado até o fim de janeiro.  A ideia é integrar sistemas estaduais e municipais para fins de segurança pública.

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