Enquanto o número de homicídios no estado teve redução de 11,9% na comparação entre setembro de 2013 e o mesmo mês deste ano, o total de casos na capital paulista subiu 6,5%, de 92 para 98.
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Já os casos de roubo seguido de morte (latrocínio) tiveram a segunda alta seguida na capital e no estado. Em setembro de 2013, 26 pessoas morreram após um roubo. No mesmo período de 2014 foram 31: alta de 19,2%. Na capital, a estatística saiu de oito casos, no ano passado, para treze neste ano, representando alta de 62,5% de crescimento.
Na visão do ex-comandante da Polícia Militar de São Paulo, o coronel da reserva Carlos Alberto Camargo, uma parte do trabalho para reverter a realidade de insegurança cabe à corporação, a partir das análises estatísticas. “É preciso rapidez e inteligência para acompanhar a migração do crime. O bandido não muda de vida só porque a polícia está trabalhando. Ele muda de hora e local que pratica o crime”, disse Camargo.
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O ex-comandante reforçou, por outro lado, que também cabe à Polícia Civil e ao Poder Judiciário o trabalho de punição que serve de exemplo para que se desestimule a prática criminosa. “A certeza da impunidade é igual a estímulo para o crime. Estado que não pune está dizendo que pode roubar”, acrescentou o policial da reserva.
Em nota, a Secretaria da Segurança destacou que o estado é um dos mais eficazes na política pública de segurança.
Veículos
Quando se fala de veículos, o número de roubos é melhor: houve diminuição no estado (9,4%) e na capital (10,5%), na comparação entre os meses de setembro. Já o furto aumentou 3,5% no estado e 7,3% na capital. (Com Estadão Conteúdo)