Paralisações parciais de funcionários atrasam ônibus e rodízio é suspenso

SPTrans afirma que circulação dos coletivos está sendo normalizada; sindicato pede melhorias salariais

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 29 Maio 2023, 09h36 - Publicado em 29 Maio 2023, 09h31

ônibus-reajuste-auemnto-metrô — 58 linhas de ônibus sofrerão mudança no itinerário (Ciete Silvério/Governo do Estado de SP/Divulgação)

Uma paralisação parcial de concessionárias de ônibus na capital afeta o sistema de ônibus na manhã desta segunda-feira (29). De acordo com a SPTrans, a circulação já está sendo normalizada. A Prefeitura de São Paulo informou que o rodízio está suspenso e veículos com placas de finais 1 e 2 podem circular normalmente.

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No início da operação, de madrugada, motoristas, cobradores e outros funcionários de algumas empresas fizeram assembleias para decidir o plano de ação para cobrar melhorias salariais, o que atrasou a saída dos coletivos.

A SPTrans informou que solicitou apoio da Polícia Militar nas garagens e que irá registrar boletim de ocorrência para que os envolvidos na interrupção de serviço essencial à população sejam responsabilizados, porque o sindicato não comunicou a paralisação com 72 horas de antecedência.

Em assembleia realizada na última sexta-feira (26), o Sindicato dos Motoristas da capital afirmou que não obteve aval do sindicato patronal para o retorno dos 30 minutos de refeição remunerados e não houve “qualquer intenção de contribuir para um acordo”. Na tarde desta terça (30), os motoristas devem realizar uma passeata rumo à Prefeitura de São Paulo e estão previstos protestos no Terminal Parque Dom Pedro II para a quarta-feira (31).

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Ao todo, foram afetadas as linhas das seguintes concessionárias:

– Grajaú – Zona Sul
– MobiBrasil – Zona Sul
– Transppass – Zona Oeste
– Viação Campo Belo – Zona Sul
– KBPX – Zona Sul
– Metrópole 3 – Zona Leste
– Santa Brígida – Zona Norte
– Gato Preto – Zona Oeste
– Sambaíba – Zona Norte