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Nova licitação dos ônibus esbarra em mudanças nas leis

A licitação é tida pela equipe da Secretaria da Fazenda como o principal antídoto para reequilibrar as contas públicas do Município

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 9 ago 2017, 08h52 - Publicado em 9 ago 2017, 08h40
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  • Dois impasses legais travam a licitação dos ônibus em São Paulo que se arrasta há quatro anos: o prazo de duração da nova concessão e a Lei de Mudanças Climáticas da cidade, que previa 100% da frota operada por veículos não poluentes até o ano que vem. A solução para ambos depende de aprovação da Câmara Municipal.

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    A licitação é tida pela equipe da Secretaria da Fazenda como o principal antídoto para reequilibrar as contas públicas do Município. Há estimativas de que, com os contratos novos, os custos poderiam ser reduzidos em porcentuais acima de 30%.

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    Os contratos previstos pela São Paulo Transporte (SPTrans) estimavam fazer concessões das linhas por um prazo de até vinte anos, mas o Executivo vem tentando reduzir esse prazo para 10. Entretanto, as regras de concessões públicas da cidade preveem um período mínimo de concessão de quinze anos, o que obrigaria a gestão João Doria (PSDB) a alterar a lei antes de publicar o edital.

    Outra mudança seria na Lei de Mudanças Climáticas. Já há projeto no Legislativo alterando o prazo para implementação das regras que preveem a frota limpa a partir de 2020, com término apenas em 2037. A lei atual, de 2009, previa os 14 700 coletivos da cidade com energia renovável já em 2018.

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    Quem espera os ônibus diariamente na cidade mantém as queixas cotidianas: coletivos que demoram para passar e chegam lotados.

    “O ônibus chega super cheio”, lamenta o atendente de telemarketing Willian Dias, de 24 anos. Diariamente, ele sai do Butantã, na zona oeste, em direção à região da Avenida Paulista, na zona sul, onde trabalha. Para voltar para casa, chega a esperar até uma hora e meia no ponto. “Mas, dentro do ônibus, o trajeto é rápido”, afirma.

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    Dias afirma não ter notado mudanças no serviço neste ano. É a mesma afirmação feita pela estudante Camila Inácio, de 22 anos. “Com uma diferença: até pouco tempo atrás, tinha o passe livre estudantil.” Camila afirma que, pela manhã, quando vai à região da Paulista, o ônibus é cheio a ponto de nunca conseguir ir sentada. “Mas é um cheio tolerável.” Na hora de voltar para casa fora do horário de pico, conta Camila, a qualidade do serviço é melhor.

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