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Neymar denuncia racismo e é expulso após dar tapa em adversário

O atleta brasileiro diz ter sido chamado de macaco por Álvaro González e reclamou inúmeras vezes para arbitragem, que não fez nada

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 set 2020, 11h53 - Publicado em 14 set 2020, 11h27

O jogador Neymar, do Paris Saint-Germain (PSG), acusa o zagueiro espanhol Álvaro González, do Olympique de Marselha, de racismo. O brasileiro foi expulso na partida no último domingo (13) depois de dar um tapa no adversário no clássico entre as duas equipes francesas. 

Neymar disse ter sido chamado de “macaco filho da p****”. Ainda no primeiro tempo do duelo, o atleta do PSG foi até o quarto árbitro avisar que tinha sido alvo de insultos racistas e chegou a dizer várias vezes, apontando para González, “racismo no” (racismo não). A arbitragem optou por seguir o jogo normalmente. 

O comitê disciplinar da Liga de Futebol Profissional da França irá definir as penas para os dois jogadores na próxima quarta-feira (16), mas a decisão pode demorar mais tempo. A infração do brasileiro poderá ser enquadrada em diversos artigos, chegando a receber até sete partidas de suspensão na mais grave delas, “ato de brutalidade ou golpe cometido fora do ato de jogo”. Já o espanhol poderá ser enquadrado no artigo de “palavras, gestos ou atitudes dirigidas a uma pessoa em particular devido à ideologia, raça, etnia, religião, nacionalidade, aparência, orientação sexual, gênero ou deficiência” e ter gancho de até 10 partidas.

Mais tarde, perto do final do confronto, uma briga entre os dois times se iniciou e várias expulsões aconteceram para ambos os lados. Uma delas foi a de Neymar, que deu um tapa em González e saiu de campo dizendo “Racista! Racista! Ele é racista, por isso o peguei”.

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O PSG perdeu a partida por 1-0 no Parc des Princes, em jogo válido pelo Campeonato Francês. 

Caso continua nas redes sociais

Mais tarde, ainda no mesmo dia, Neymar publicou duas mensagens no Twitter sobre o ocorrido. Ele se diz arrependido de não ter “dado na cara” do adversário e espera que sejam reveladas as imagens dele sofrendo os insultos racistas.

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O espanhol também se pronunciou escrevendo que tem a carreira limpa e postou uma foto com seus companheiros de equipe. Disse ainda que “não existe lugar para o racismo”. O brasileiro não deixou passar batido: respondeu que não respeita o jogador do Olympique de Marselha e reafirmou que foi vítima de racismo.

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