Muitas das pessoas que visitam o Museu Lasar Segall, na Vila Mariana, não querem apenas admirar as obras do artista plástico lituano. No antigo ateliê do pintor é ministrada a oficina de xilogravura e gravura em metal. Munidos de pedaços de madeira, tintas e uma série de instrumentos — entre eles a prensa usada pelo próprio Segall (1891-1957) —, os alunos aprendem as técnicas e a história dos métodos. “Nossas turmas estão sempre cheias”, conta o professor Paulo Penna. Alguns museus investem em outras atividades para atrair um público extra. É o caso do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), no Parque do Ibirapuera, que todos os anos promove o Núcleo Contemporâneo. Por uma anuidade de 714 reais, um grupo de sócios participa de visitas monitoradas a coleções e encontros com curadores para aprofundar o conhecimento em arte. Há fila de espera para os 185 lugares.
Desde o ano passado, o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), no Jardim Europa, exibe, todos os sábados, títulos do circuito alternativo, documentários e filmes sobre arte em sua sala de cinema. O fim de semana segue agitado com os recitais de piano aos domingos. No Masp, na Avenida Paulista, há o projeto Letras em Cena, com leituras dramáticas, às 19h30 de segunda-feira, além de shows às terças, às 12h30. Mas é claro que, entre uma atração e outra, sempre vale a pena dar uma olhadinha no acervo.