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Mulher é fotografada nua em casa e pendura cartaz de protesto na janela

Imagens foram feitas por pessoas do prédio em frente ao dela e compartilhada nas redes sociais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 ago 2020, 14h56
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  • Uma mulher que mora em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo, resolveu colocar uma faixa na janela de seu apartamento depois de ser fotografada por vizinhos do prédio da frente. O cartaz contém artigos do Código Penal.

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    As imagens que mostram a moradora em momentos íntimos foram compartilhadas em redes sociais. A vítima solicitou a abertura de um inquérito policial para investigar o caso.

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    “Aparentemente, uma das moradoras do condomínio de luxo que fica em frente ao meu e que é avaliado em R$ 2,5 milhões, considerou moralmente inadequada a forma como eu agia dentro da minha própria casa”, disse ela em entrevista ao UOL. 

    Ela contou que foi informada sobre a divulgação das imagens no dia 3 de agosto quando uma funcionária do prédio a chamou para conversar. Afirmou também que os funcionários do prédio vizinho foram orientados a tirar as fotos e espalhar nas redes sociais. Posteriormente, pediram que ela fosse autuada pelo condomínio onde mora.

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    “Primeiro, não entendi direito do que se tratava, então eu fiquei confusa, fiquei constrangida quando eu fui entendendo. Me senti exposta, me senti completamente violentada dos funcionários terem essas fotos. Me senti com medo, porque eu moro aqui, eu estou exposta, eu fui exposta e eu tô exposta”, contou.

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    A advogada da vítima, Maira Pinheiro, disse que a intenção era constrangê-la. “O intuito foi de constrangê-la, de humilhá-la. Isso é incontroverso porque não tem, ao que tudo indica, uma intenção lasciva por trás de quem fez a foto, a intenção é expô-la para que ela fique desconfortável para fruir da sua casa como bem entender”, falou à Rede Globo.

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    De acordo com a Constituição, a invasão de privacidade, o registro e a divulgação de imagens de caráter intimo sem autorização são crimes. A investigação corre em sigilo e o caso foi registrado no 23° Distrito Policial.

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