25 motivos para amar Higienópolis
Avenidas largas e cheias de casarões antigos, prédios dos anos 50 e ruas arborizadas fazem das redondezas o local perfeito para passear a pé
Listamos 25 motivos para amar o bairro de Higienópolis, com ruas agradáveis, ideias para se bater perna:
1 – A região já foi um reduto dos barões do café e, por isso, é repleta de casarões antigos, quase todos eles bem conservados e abertos ao público. Localizado no número 462, da Avenida Higienópolis, o Palacete de Raul da Cunha Bueno é datado dos anos 20 e, hoje, abriga uma agência do Itaú Personnalité. A pizzaria Veridiana, também nome de rua, é nomeada segundo uma baronesa que vivia no casarão no começo do século passado.
2 – São diversos os prédios da década de 50 assinados por grandes arquitetos. Apartamentos amplos, com pés-direitos altos e sustentados por colunas redondas, se mostram um padrão do que se vê por ali. O Edifício Bretagne (Avenida Higienópolis, 938), por exemplo, foi projetado por João Artacho Jurado e tem 173 apartamentos com pé-direito de 3 metros de altura. O Edifício Louveira configura outro marco da região: projetado por Vilanova Artigas, chama atenção pelas cores laranja e vermelho. O endereço não tem muros nem grades e, por isso, seu jardim é a própria Praça Vilaboim.
3 – A Rua Tupi oferece pelo menos dez opções de restaurantes de várias nacionalidades. A começar pelo Pobre Juan, de parrilhada argentina. Passando pela Casa das Massas, onde rola comida italiana com massas feitas ali mesmo, e o De La Paix, que serve deliciosas receitas mediterrâneas. Para tomar um café com bolo, a indicação é a Família Dias Confeitaria.
4 – A Praça Vilaboim é uma delícia de passear. Tem padaria, restaurantes, lojas, cafés e bares. Como fica do ladinho da universidade Faap, a agitação por ali é o dia todo.
5 – O bairro se tornou o maior redutos de judeus em São Paulo. Hoje, a comunidade atinge a marca de 60 000 pessoas, das quais 25% vivem em Higienópolis. Entre a população de judeus na cidade, 9 000 são ortodoxos. Assim, o bairro exibe alguns restaurantes dedicados à culinária judaica, como o Nur. Há uma unidade no pedaço do japonês Sushi Papaia, que só oferece produtos kosher, assim como a Forneria San Paolo, do Shopping Patio Higienópolis. Para preparar receitas de acordo com o Torá,o mercado Casa Zilana oferece dezenas de produtos.
6 – É ali onde ficam localizadas algumas das melhores faculdades da capital: a Universidade Presbiteriana Mackenzie, que também também abriga um colégio, e a FAAP. Ambas instituições oferecem graduação, pós-graduação e, também, cursos livres. O teatro da FAAP sempre apresenta espetáculos concorridos.
7 – Duas escolas renomadas e especializadas em artes também aparecem entre suas ruas. O Instituto Europeu de Design (IED) (Rua Maranhão, 617) oferece cursos de extensão, graduação e pós-graduação em design de moda, interiores, joias, entre outros. Para os amantes de cinema, a Academia Internacional de Cinema (AIC) (Rua Doutor Gabriel dos Santos) tem cursos de formação profissional e livres voltados para atuação, direção, roteiro, edição… A tradicional Escola Panamericana também conta com várias opções de cursos de desenho e design.
8 – Ainda falando de cultura: O Instituto Moreira Salles, apesar de pequenino, apresenta exposições bem interessantes de fotografia. É sempre bom conferir o Museu de Arte Brasileira da FAAP e nunca deixar de lado as mostras da Galeria Vermelho, uma das melhores do país.
9 – As ruas são largas, as calçadas uniformes e o bairro (relativamente) seguro. Tudo isso torna uma delícia passear a pé pelas ruas da região. É comum ver pelas calçadas pessoas se exercitando, voltando com compras da feira ou indo e voltando da faculdade. Quem mora no bairro, costuma fazer sua vida por ali.
10 – Bem preservado, o Parque Buenos Aires se mostra uma ilha verde situada entre a Avenida Angélica e as ruas Piauí, Bahia e Alagoas. Um parquinho reservado costuma ficar lotado com bebês durante a manhã. Cachorros também são bem-vindos e podem passear livres de coleira.
11 – O bairro nasceu em 1893, quando os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann decidiram erguer em uma chácara próxima ao centro um loteamento planejado de alto padrão para atrair a nova elite paulistana. Lançado em 1895 como Boulevard Bouchard, o empreendimento receberia mais tarde o nome de Higienópolis. Motivo: foi o primeiro bairro da cidade a priorizar o saneamento e a higiene doméstica, ao contar com encanamento de esgoto e fornecimento de água.
12 – Suas padarias são disputadíssimas. A Villa Bahia e a Benjamin Abrahão são famosas pelos seus deliciosos croissants de diversos sabores. Para um brunch mais requintado, o Café Colón, ao lado da Praça Buenos Aires, oferece boas empadas. Os lanches da Barcelona também dão água na boca.
13 – Para os que preferem sentar com os amigos durante horas numa mesa de bar, não é necessário nem cruzar a Rua da Consolação atrás de algum boteco na Rua Augusta. O Bar Higienópolis e o Lambe-Lambe configuram boas opções.
14 – Para badalar, tomar bons drinques e paquerar, o elegante bar Admiral’s Place é uma boa surpresa – mais parece uma taberna antiga do Reino Unido. O Suíte Savalas oferece boas comidinhas e, durante algumas noites da semana, o som convida a dançar. No Naïve, fãs de new wave frequentam o local toda semana para a festa dedicada ao estilo musical.
15 – A Rua Bahia é uma graça. Trata-se de uma das vias mais quietas do bairro, toda arborizada e repleta de cantinhos gostosos para bebericar e marcar um encontro com amigos ou sentar para ler um livro.
16 – Eleito o restaurante com a melhor carta de vinhos na última edição de VEJA COMER & BEBER, o Modi se mostra o novo sucesso de público da cidade. Depois de experimentar as receitas deliciosas do chefe Diogo Silveira, vale dar uma passada na casinha ao lado, que abriga a loja MO.D., com mobiliários e utensílios para casa.
17 – O mesmo Modi acaba de abrir outra filial no Shopping Pátio Higienópolis. As compras são ponto alto do endereço, mas o que se destaca mesmo por ali é a ótima praça de alimentação e as várias opções de restaurantes, como o tradicional Jardim Di Napoli. O shopping também tem teatro e cinema e recebe cachorrinhos na coleira.
18 – Às terças, quintas e sextas, a barraca do Pastel da Maria é montada em frente ao Estádio do Pacaembu. O salgado da japonesa vem sendo eleito como um dos melhores pastéis da cidade.
19 – Já dentro do Estádio do Pacaembu, o Museu do Futebol homenageia os jogadores do esporte em instalações multimídia e interativas.
20 – Impossível negar a ótima localização do bairro: está perto do centro, da Santa Cecília, da Consolação e de Perdizes. Por ali, um passeio em alta é andar pelo Minhocão, aos domingos. Cada vez mais pessoas aderem ao programa dominical ao ar livre. Esporte, artesanato e até teatro têm sua vez na passarela.
21 – A casa de show Tom Jazz é um charmoso sobrado de tijolos aparentes, bem pequenininho. As 200 pessoas que cabem ali assistem a shows de jazz e blues bem de perto dos músicos – trata-se, também, de um ótimo programa para casais.
22 – Para ficar zen, o Buddha Spa oferece sessões de terapia corporal, como ioga, pilates, massagem e spa. O local também reúne serviços para gestantes, tratamentos masculinos e sessões de beleza. Os ambientes se mostram decorados com motivos orientais.
23 – A região é muito bem-servida de serviços de saúde. Por ali, aparecem o Hospital Santa Isabel (Rua Dona Veridiana, 311), o Hospital Samaritano (Rua Conselheiro Brotero, 1486), o Hospital Infantil Sabará (Avenida Angélica, 1987) e o Laboratório Fleury (Rua Mato Grosso, 306).
24 – Mesmo aqueles que não gostam de cemitérios precisam admitir que eles se mostram redutos de obras de arte há séculos. O da Consolação reúne 400 monumentos, entre eles a escultura Sepultamento, de Victor Brecheret
25 – O Espaço Iate Clube de Santos (Avenida Higienópolis, 18) fica num casarão em meio a um jardim deslumbrante, repleto de fontes e carpas. Com arquitetura francesa e lustres de cristal, seus salões ganham festas de arromba.