Morre Susana Naspolini, repórter da Globo, aos 49 anos
A jornalista lutava há dois anos contra um câncer na bacia, que já havia feito metástase
A jornalista Susana Naspolini, de 49 anos, morreu nesta terça-feira (25) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internada há mais de uma semana. A repórter da TV Globo lutava há dois anos contra um câncer na bacia, que já havia feito metástase. A informação foi confirmada por sua filha, Julia, em seu Instagram.
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“É com o coração doendo que venho contar pra vocês que a mamãe não está mais com a gente”, escreveu a jovem, de 16 anos. “Ela lutou muito, nossa guerreira! Agradeço muito pelas orações, muito mesmo, muito obrigada, mas infelizmente não deu.”
Na sexta (21), Julia fez uma outra publicação no perfil da mãe contando que o caso era grave e pediu orações aos seguidores. “Acabei de conversar com o médico dela. Ele disse que o estado dela é muito, muito grave, gravíssimo. Ela estava com metástase no osso da bacia, tinha se espalhado pela medula óssea desde julho, então ela vem com uma quimioterapia mais forte, que foi o que a fez perder o cabelo”, disse.
Ela explicou que o câncer havia se espalhado por vários outros órgãos e o fígado estava comprometido. “Eles dizem que não sabem mais o que fazer, se tem algo a mais para fazer. O estado dela é muito grave e eu não sei o que fazer. A única coisa que eu consigo pensar em fazer é pedir orações.”
Nascida em Criciúma, Santa Catarina, em 1972, Susana Naspolini começou a estudar comunicação pela Universidade Federal de Santa Catarina. No entanto, fez uma pausa nos estudos e descobriu, aos 18 anos, um câncer nas células do sistema linfático, um linfoma de Hodgkin. Fez o tratamento da doença em São Paulo.
Voltou a Florianópolis um ano depois e retomou o curso. Desde então, teve passagens por afiliadas da Globo em Santa Catarina e no interior de São Paulo. Em 2002, mudou-se para o Rio de Janeiro para morar com o marido, o narrador esportivo Maurício Torres (morto em 2014 por uma falência múltipla de órgãos decorrente de um quadro infeccioso).
Lá, voltou à Globo e foi repórter da GloboNews e dos telejornais locais. Ela conduziu o quadro RJ Móvel, do RJTV, que popularizou sua abordagem de denúncia com bom humor.
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