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Morre Maria Esther Bueno, maior tenista brasileira

Lenda do esporte, faleceu aos 78 anos por causa de um câncer de boca

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 jun 2018, 20h34 - Publicado em 8 jun 2018, 20h29

Faleceu nesta sexta-feira (8) a ex-tenista Maria Esther Bueno, aos 78 anos. Em maio, ela se internou no Hospital 9 de Julho, em Cerqueira Cesar, para se tratar de um câncer de boca que se espalhou por outros órgãos do corpo.

Maria Esther Andion Bueno foi o principal nome do tênis brasileiro de todos os tempos. Liderou o ranking mundial durante quatro temporadas (1959, 1960, 1964 e 1966). Além disso, conquistou sete vezes o clássico torneio de Wimbledon, também sete campeonatos de Forest Hills e acumulou 589 títulos conquistados. Por causa do estilo, ganhou o apelido de Bailarina. Entrou para o hall da fama do tênis em 1978, em Nova York, um ano após sua aposentadoria.

A atleta nasceu aqui na capital em 11 de outubro de 1939. Começou a jogar tênis com apenas três anos, no Clube de Regatas Tietê. Aos 11, iniciou sua carreira profissional e três anos depois, foi campeã brasileira. Conquistou seu primeiro título mundial aos 18 anos, no campeonato Orange Bowl, nos Estados Unidos. Em 1960,  aos 19 anos, foi a primeira mulher a ganhar todos os eventos de Grand Slam de duplas numa única temporada.

Em 1964, a brasileira entrou no Livro dos Recordes por ter conquistado o triunfo mais rápido da história, na final do US Open contra a americana Carole Caldwell Graebner. Ela acabou com a partida em apenas dezenove minutos.

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Maria Esther conquistou fãs como a rainha da Inglaterra e o Papa Pio XI. No final dos anos 60 ela perdeu para Billie-Jean King após jogar por dez horas seguidas. Por causa de performances históricas como essa, sofreu várias contusões e passou por cirurgias. A última grande conquista de sua carreira foi em 1974, com o Aberto do Japão.

Mesmo assim, Maria Esther seguia ativa, atuando como comentarista em partidas de seu esporte. Nunca se casou nem teve filhos, mas era muito próxima ao irmão, Pedro Bueno, ex-tenista e treinador. Sua morte em 2012 aos 75 anos deixou a atleta deprimida, segundo amigos.

Em 2017, detectou o câncer na boca, mas o quadro se agravou em maio, quando deu entrada no Hospital 9 de Julho. Até aquele mês, ela era vista com frequência nas quadras da Sociedade Harmonia de Tênis, clube em que era sócia, jogando com maestria.

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