A grande maioria dos 441 monumentos espalhados por locais públicos da capital sofre com o vandalismo e a falta de conservação (no quadro, alguns exemplos). Do total de obras incluídas no inventário da Secretaria Municipal da Cultura, 54 estão desaparecidas e onze foram removidas para o depósito da prefeitura.
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O órgão dispõe de uma verba anual de cerca de 1,1 milhão de reais para a conservação do acervo, mas é incontável o número de trabalhos danificados todos os dias. Lançado em 2000, o programa Adote uma Obra Artística tem o objetivo de dividir a conta de manutenção com a iniciativa privada.
Em 2015, o projeto atingiu a marca de 65 parcerias, proporcionando melhorias em peças como a estátua em homenagema Luiz Pereira Barreto, na Praça Marechal Deodoro, em Santa Cecília. A obra foi restaurada para eliminar áreas com rachaduras e recebeu uma limpeza geral para remover pichações.
OBRA | LOCAL | ANO | AUTORIA | ESTADO DE CONSERVAÇÃO |
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Chafariz da Avenida 9 de Julho | Próximo ao Mirante 9 de Julho, na Bela Vista | 1938 | Domingos Marchetti | Degradado e sem o maquinário de funcionamento |
Chafariz do Largo da Memória | Largo da Memória, no centro | 1814 | Victor Dubugras e José Wasth Rodrigues | Azulejos, granitos e até o bronze da fonte tem pichações |
Fonte Monumental | Praça Júlio de Mesquita, no centro | 1927 | Nicolina Vaz de Assis Pinto do Couto |
Quebrada, com rachaduras e buracos por toda a obra |
Índio Pescador | Praça Osvaldo Cruz, na Avenida Paulista | 1928 | Francisco Leopoldo e Silva | O personagem não leva mais a lança em sua mão e a fonte não funciona |
Monumento a Rui Barbosa | Praça Ramos de Azevedo, no centro | 1930 | José Cuccé | Rabiscos por toda a escultura |
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