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Monumentos públicos sofrem com falta de conservação

Mais de cinquenta obras estão desaparecidas e onze foram removidas pela prefeitura

Por Maurício Xavier (com reportagem de Julia Flamingo)
Atualizado em 5 dez 2016, 12h04 - Publicado em 12 set 2015, 00h00
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  • A grande maioria dos 441 monumentos espalhados por locais públicos da capital sofre com o vandalismo e a falta de conservação (no quadro, alguns exemplos). Do total de obras incluídas no inventário da Secretaria Municipal da Cultura, 54 estão desaparecidas e onze foram removidas para o depósito da prefeitura.

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    O órgão dispõe de uma verba anual de cerca de 1,1 milhão de reais para a conservação do acervo, mas é incontável o número de trabalhos danificados todos os dias. Lançado em 2000, o programa Adote uma Obra Artística tem o objetivo de dividir a conta de manutenção com a iniciativa privada.

    Em 2015, o projeto atingiu a marca de 65 parcerias, proporcionando melhorias em peças como a estátua em homenagema Luiz Pereira Barreto, na Praça Marechal Deodoro, em Santa Cecília. A obra foi restaurada para eliminar áreas com rachaduras e recebeu uma limpeza geral para remover pichações.

    Nova Tabela
              OBRA                LOCAL ANO           AUTORIA               ESTADO DE CONSERVAÇÃO
    Chafariz da Avenida 9 de Julho Próximo ao Mirante 9 de Julho, na Bela Vista 1938 Domingos Marchetti Degradado e sem o maquinário de funcionamento
    Chafariz do Largo da Memória Largo da Memória, no centro 1814 Victor Dubugras e José Wasth Rodrigues Azulejos, granitos e até o bronze da fonte tem pichações
    Fonte Monumental Praça Júlio de Mesquita, no centro 1927 Nicolina Vaz de
    Assis Pinto do Couto
    Quebrada, com rachaduras e buracos por toda a obra
    Índio Pescador Praça Osvaldo Cruz, na Avenida Paulista 1928 Francisco Leopoldo e Silva O personagem não leva mais a lança em sua mão e a fonte não funciona
    Monumento a Rui Barbosa Praça Ramos de Azevedo, no centro 1930 José Cuccé Rabiscos por toda a escultura

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