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Ministério Público abre inquérito para apurar falta de luz em São Paulo

Volume de reclamações e tempo de até três dias para solução motivam investigação contra concessionária Enel

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 mar 2019, 11h49

As centenas de relatos de transtornos causados pela falta de energia na cidade de São Paulo fizeram a Promotoria de Justiça do Consumidor do Ministério Público (MP) abrir um inquérito para apurar o serviço prestado pela Enel, grupo italiano que comprou a Eletropaulo no ano passado. Os promotores dão um prazo de quinze dias para a empresa prestar esclarecimentos sobre causa e duração das interrupções, o atendimento aos consumidores e a resolução de reparos. O pedido foi levado pelo vereador Dalton Silvano (DEM).

Pelo mesmo motivo, a distribuidora também foi notificada pelo Procon de São Paulo e pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). “Tenho duas crianças, uma de 12 anos e o menino de 5 anos. Atrapalhou demais, tivemos de tomar banho gelado todos esses dias”, conta a supervisora administrativa Helen Flaminio, de 33 anos, moradora da Penha, zona leste. Ela relata ter ficado sem energia das 17h de 24 de fevereiro até a madrugada do dia 27. O problema se repetiu por mais quatro horas na sexta-feira seguinte e, após a luz voltar temporariamente, ocorreu por mais nove horas na data posterior. “Agora ficamos com medo, qualquer chuvinha achamos que vamos ficar sem luz.”

Também moradora da Penha, a artesã Izabel Cristina da Silva, de 47 anos, reclama do prejuízo causado pelos dois dias que ficou sem energia no fim de fevereiro. “Estragou tudo da geladeira, mas ninguém quer saber do que perdemos.” A Enel disse ainda não ter sido notificada pelo MP. Em nota, atribui as interrupções de energia do fim de fevereiro a um temporal ocorrido no dia 26, que teve ventos de até 88 quilômetros por hora e derrubou mais de 600 árvores. “Após 16 horas de tempestade, 56% dos clientes impactados tiveram o fornecimento normalizado”, diz o comunicado.

Além disso, a distribuidora afirma que os “efeitos climáticos” de fevereiro foram responsáveis por aumentar em 80% o número de ocorrências, na comparação com o mesmo período de 2018. “A Enel Distribuição São Paulo ampliou em cinco vezes o número de equipes trabalhando nas ruas na última semana e duplicou os atendentes do call center.”

Com Estadão Conteúdo.

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