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Previsto para Copa de 2014, Monotrilho tem licitações de obras suspensas

Além de não cumprir o cronograma, a obra ficou menor: foi de 19 para 8 estações, mas seu valor de custo aumentou de R$ 3,2 bilhões para R$ 4,4 bilhões

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 out 2020, 15h52 - Publicado em 7 out 2020, 15h51

Foi suspenso pelo Metrô dois processos licitatórios referentes às obras da Linha 17-Ouro do Monotrilho. A decisão foi publicada no Diário Oficial na terça-feira (6). Prometida para 2014, a obra possui cinco contratos diferentes e enfrenta várias disputas judiciais. 

Uma licitação foi suspensa para cumprir a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP). A determinação suspendeu a licitação responsável pela supervisão, auditoria, fiscalização, inspeção, acompanhamento e controle na implantação de sistemas elétricos, eletrônicos, mecânicos e material rodante do monotrilho.

A outra suspensão foi referente ao contrato para obras de acabamento e paisagismo na via e em sete estações do monotrilho. A empresa Consórcio Paulitec-Sacyr entrou com recurso contra a classificação da proposta da empresa Coesa Engenharia Ltda, selecionada para concluir a obra no fim de setembro. O contrato com a Coesa estava previsto para ser assinado em novembro.

Problemas com as licitações

Num primeiro momento, a empresa Coesa Engenharia não venceu o processo licitatório de outubro de 2019. Constran Internacional Construções ficou com o primeiro lugar, mas concorrentes recorreram alegando que proposta tinha irregularidades. 

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O Tribunal de Justiça decidiu afastar a Constran em julho deste ano. A empresa até tentou recorrer, no entanto, a decisão foi mantida em segunda instância.

No final de agosto, o Metrô optou por romper o contrato e abrir um novo edital. A Constran pediu na Justiça que ele fosse suspenso, mas sem sucesso. No dia 26, a Coesa Engenharia foi anunciada como responsável pela nova licitação.

Atrasos: entrega era prevista para 2014

Em 2012 foi autorizada a obra do monotrilho. A previsão era de que a Linha-17 Ouro fosse entregue na Copa do Mundo de 2014. Porém, além de não cumprir o cronograma, a obra ficou menor: foi de 19 para 8 estações. E seu valor de custo aumentou de R$ 3,2 bilhões para R$ 4,4 bilhões.

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A previsão atual é de que ela tenha 8 estações: Congonhas, Jardim Aeroporto, Brooklin Paulista, José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi. A estação Morumbi é a única que continua com obras em andamento. Ela possui um contrato separado das outras. Ainda não há uma previsão para o início das operações do monotrilho na Zona Sul da capital.

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