Graças à popularidade no Programa do Ratinho, do SBT, no qual costuma fazer palhaçadas nas revelações de testes de DNA, Marco Antonio Ricciardelli, o Marquito, conseguiu 22.198 votos na eleição para vereador e ficou na primeira suplência da coligação PTB-PRB.
Na semana passada, anunciou-se que ocupará uma cadeira no Palácio Anchieta, com a ida de Celso Jatene para a Secretaria de Esportes. “Foi uma surpresa”, disse Marquito.
VEJA SÃO PAULO — Quais são seus projetos?
Marquito — O meu foco é a saúde. E as creches. Mas depois que eu estiver no trabalho é que vou entender direito como funcionam essas coisas de projeto. Somos 55 vereadores, e não posso ser o único a trabalhar, né? É preciso lealdade de todos.
VEJA SÃO PAULO — Percebe algum preconceito?
Marquito — O povo fez certo de votar em quem veio do nada e era pobre. No meio político, porém, muita gente me pergunta se sei ler e escrever e me chama de Tiririca. Se eu fosse, teria nascido da mãe e do pai nele. Somos diferentes.
VEJA SÃO PAULO — Acompanha o Plano Diretor Estratégico, uma das principais pautas de 2013 no Legislativo?
Marquito — Não sei o que é. Não entendo de política. Mas o que importa é que sou honesto.
VEJA SÃO PAULO — Pensa em projetos para facilitar os testes de DNA para a população?
Marquito — Precisaria conversar com o Ratinho a respeito. Ele me apoia em tudo: já disse que não sou burro e não vai deixar ninguém mexer comigo.
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