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“O nome disso é marketing”, diz Malafaia sobre documento do Vaticano

Texto elaborado em assembleia geral de bispos defende atitudes de aceitação em relação a homossexuais e divorciados

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 13h58 - Publicado em 14 out 2014, 20h10
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  • Bispos da Igreja Católica do mundo inteiro divulgaram na segunda-feira (13) um documento com as discussões que permearam a Assembleia-Geral Extraordinária do Sínodo, que acontece no Vaticano nesta semana. O texto surpreendeu ao adotar uma postura mais aberta a fieis homossexuais e que fazem parte de famílias que não seguem as doutrinas católicas, como divorciados, ou que estão em uniões informais. Pastor da Assembleia de Deus e conhecido por embates com ativistas dos direitos LGBT, Silas Malafaia diz que o documento é “apenas para fazer média.”

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    “Não vi nenhuma relação ou apoio aos homossexuais. Mas a imprensa tem uma abertura fenomenal para tudo que é favor do ativismo gay. O nome disso é marketing”, afirma. O pastor é conhecido por se expressar contra o casamento gay, e ficou no centro do debate das eleições presidenciais quando ameaçou fazer um twittaço contra o programa de governo da candidata Marina Silva (PSB). Um dia após as ameaças, o programa de Marina foi modificado e propostas sobre casamento civil igualitário retiradas. A campanha afirmou que houve um erro de editoração.

    No documento do Vaticano, a doutrina católica permanece inalterada e reitera-se que as uniões homossexuais não podem ser equiparadas ao casamento. Mas o texto diz que é preciso aceitar e valorizar a orientação sexual e que “pessoas homossexuais têm dons e qualidades que podem oferecer à comunidade cristã”.

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    Para Malafaia, essa posição não difere da atitude já adotada pelas igrejas que “julgam o pecado, não o pecador”. “Nunca vi a igreja de Cristo ser maleável com pecado. Pecado não tem a ver com época ou conjunto social, é uma norma do cristianismo, não tem como negociar.”

    O pastor ainda fez questão de lançar um desafio: “Eu faço um desafio ao papa ou a qualquer representante da igreja: quero que diga se a prática homossexual é pecaminosa, condenada pela Bíblia. Se ele disser que não, então pode mudar de nome, porque não será uma igreja cristã. Se disserem isso, pode mandar rasgar a Bíblia e inventar um novo livro para eles, pois serão hereges.”

     

     

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