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Mark Zuckerberg demite mais de 11 000 funcionários da Meta

Companhia é dona do Facebook, Instagram e WhatsApp; "Eu errei e assumo a responsabilidade", disse o presidente

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 nov 2022, 10h41
Mark Zuckerberg
Mark Zuckerberg (Reprodução/Veja SP)
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Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, que contra o Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou a demissão em massa de mais de 11 000 funcionários da empresa nesta quarta-feira (9). As baixas representam 11% da força de trabalho, o que representa o maior corte da história da companhia.

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“A desaceleração macroeconômica e o aumento da concorrência fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava”, disse Zuckerberg em uma mensagem aos funcionários

A Meta perdeu em ações mais de dois terços de seu valor, segundo a agência Reuters. O lucro caiu pela metade no terceiro trimestre: ficou em US$ 4,4 bilhões, uma queda de 52% em relação ao mesmo período de 2021. A empresa pretende cortar gastos e congelar contratações.

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Leia a íntegra do comunicado enviado aos funcionários:

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“Hoje, estou compartilhando algumas das mudanças mais difíceis que fizemos na história do Meta. Decidi reduzir o tamanho da nossa equipe em cerca de 13% e deixar mais de 11.000 de nossos talentosos funcionários irem. Também estamos tomando uma série de medidas adicionais para nos tornarmos uma empresa mais enxuta e eficiente, cortando gastos discricionários e estendendo nosso congelamento de contratações até o 1º trimestre.

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Quero assumir a responsabilidade por essas decisões e explicar como chegamos aqui. Sei que é difícil para todos, e sinto muito pelos impactados.

Como chegamos aqui?

No início da Covid, o mundo rapidamente se moveu online e a onda de comércio eletrônico levou a um crescimento maior da receita. Muitas pessoas previram que esta seria uma aceleração permanente que continuaria mesmo após o término da pandemia. Eu também. Então, tomei a decisão de aumentar significativamente nossos investimentos. Infelizmente, isso não saiu como eu esperava. Não só o comércio online voltou às tendências anteriores, mas a crise macroeconômica, o aumento da concorrência e a perda de sinal de anúncios fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava. Eu errei e assumo a responsabilidade por isso.

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