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Fiscais encontram supermercados vendendo 24 marcas de azeites clandestinos

Saiba quais são os produtos, que por vezes não passam de uma mistura de óleo de soja com corantes; 150 mil garrafas foram confiscadas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 dez 2021, 17h10 - Publicado em 17 dez 2021, 17h09
Imagem mostra caixas cheias de embalagens de vidro de azeite clandestino
Ministério da Agricultura apreende garrafas de azeite clandestino (Ministério da Agricultura/Divulgação)
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O Ministério da Agricultura realizou uma operação para combater a venda de azeites de oliva clandestinos. Fiscais do órgão retiraram das prateleiras de supermercados 151 449 garrafas do produto de marcas de procedência duvidosa. A operação flagrou a venda nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Paraná e Santa Catarina.

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Foram encontradas 24 marcas irregulares, que não tinham registro no Ministério da Agricultura, sendo vendidas em supermercados. Durante a fiscalização os agentes encontraram também três fábricas clandestinas envazando “azeites” que eram apenas uma “mistura de óleos vegetais de procedência desconhecida”, diz a pasta.

Outra fábrica no interior paulista teve o registro suspenso após a constatação de adulteração no produto. “Os consumidores não devem comprar os azeites dessas marcas divulgadas pelo Mapa. Fica o alerta também para os supermercados, pois o local que estiver com um desses produtos expostos à venda se responsabilizará pela irregularidade e responderá perante o Ministério com multas que podem chegar a 532 mil reais”, afirmou o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos Origem Vegetal, Glauco Bertoldo.

Lista de marcas irregulares interceptadas no mercado em 2021:

  • Alcazar
  • Alentejano
  • Anna
  • Barcelona
  • Barcelona Vitrais
  • Castelo dos Mouros
  • Coroa Real
  • Da Oliva
  • Del Toro
  • Do Chefe
  • Épico
  • Fazenda Herdade
  • Figueira da Foz
  • llha da Madeira
  • Monsanto
  • Monte Ruivo
  • Porto Galo
  • Porto Real
  • Quinta da Beira
  • Quinta da Regaleira
  • Torre Galiza
  • Tradição
  • Tradição Brasileira
  • Valle Viejo
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 Segundo o Ministério, a fraude mais comum na fabricação de azeite de oliva é a venda de uma mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais no lugar do produto.

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A pasta dá dicas para o consumidor na hora de comprar o produto. Deve-se desconfiar de produtos com valor muito abaixo do comum no segmento, checar a lista de produtos apreendidos pelo Ministério, dar preferência a azeites com data de envase mais recente e, no caso da embalagem, deve ser sempre escura.

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