Quem esteve no Aeroporto de Cumbica no domingo de Carnaval acompanhou o lento desfile do Antonov An 225, a maior aeronave do mundo. Fabricado em 1989 na Ucrânia para transportar os ônibus espaciais da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, o avião foi adaptado e virou um dos mais cobiçados e potentes cargueiros. Devido ao seu tamanhão, não pôde encostar no lugar reservado às aeronaves convencionais. Estacionou no meio do pátio, onde, sob o comando dos vinte tripulantes, um guindaste especial se encarregou de retirar as quatro válvulas de 35 toneladas trazidas de Houston, nos Estados Unidos. Elas seguiram para a refinaria da Petrobras em Paulínia, no interior de São Paulo. Foi a primeira vez que o Antonov pousou na América Latina.