Jornal inglês escolhe os dez melhores bares de São Paulo
<em>The Guardian</em> fez lista dedicada aos turistas que virão à cidade assistir aos jogos da Copa; um dos endereços, porém, está fechado
Além de fãs de futebol que vêm assistir à Copa do Mundo, São Paulo receberá também uma leva de turistas que querem curtir a noite paulistana. Como bons amantes de cerveja, os ingleses devem aproveitar o jogo contra o Uruguai, em 19 de junho na Arena Corinthians, para conhecer os bares da cidade.
Pensando nisso, o site do jornal britânico The Guardian fez uma “Seleção Paulistana de Bares” para que os visitantes conheçam em sua passagem pela metrópole. Veja abaixo a lista de “convocados”, listados na mesma ordem que o periódico os listou.
Com exceção do Astronete e da Choperia Liberdade, todos os endereços já venceram algum prêmio na edição especial “Comer e Beber” de VEJA SÃO PAULO.
São Cristovão: aos amantes do futebol, o periódico recomenda primeiro uma visita ao Museu do Futebol antes de ir à casa, decorada com mais de 3 500 itens mergulhados no universo do esporte. “Ele [o bar] proporciona uma aula gratuita da história do futebol brasileiro”, afirma o jornal.
Bar do Luiz Fernandes: recomendação para quem quer ir a um “autêntico boteco brasileiro”, o local é um marco da Zona Norte há quase 50 anos. O bolinho de carne acompanhado de cervejas Original ou Serramalte sobre as mesas são os elementos da combinação ideal, além dos eficientes garçons. “Um tripé ideal: ótima comida, cerveja gelada e boa gente. É muito difícil ir embora”, diz a matéria.
Empório Alto dos Pinheiros: segundo o Guardian, trata-se de uma opção para sair do óbvio. Com 400 rótulos de cerveja das mais variadas marcas, há ainda dez tipos de chope artesanal. Diz o periódico: “se você levar a sério as suas cervejas, este é santo graal do Brasil”.
Choperia Liberdade: os atrativos são muitos para quem gosta de um lugar fora do comum. Aquários e pisca-piscas unidos a mesas de sinuca e karaokê fazem do ambiente um maluco espaço para aproveitar a cerveja. “Alguns reclamam que frequentadores monopolizam o microfone, por isso você deve pensar duas vezes antes de se envergonhar no palco se não gosta de um tratamento à Simon Cowell”, recomenda o jornal.
Alberta #3: dedicada ao rock, com bons drinks no cardápio, a baladinha foi o vacilo na lista do Guardian. Isso porque, desde março de 2014, o lugar está fechado por tempo indeterminado. De acordo com a casa, há um “problema com a administração do condomínio”, mas VEJA SÃO PAULO apurou que há um entrave do estabelecimento com a prefeitura. Segundo o Alberta #3, o local reabrirá “em breve”.
Veloso: logo de início, o jornal faz uma importante ressalva: “se você não chegar logo após a abertura do bar, pode esquecer a ideia de se sentar”. Apontado como um dos principais bares da capital, famoso pelas coxinhas de frango e caipirinhas do mestre Souza, o Veloso é parada obrigatória na lista. “Depois de uma ou duas rodadas, você vai esquecer que estava na lista de espera para uma mesa, de qualquer maneira.”
Ó do Borogodó: o bar é conhecido por ter samba, pagode e chorinho como mote musical, o que desperta a atenção de quem está de passagem. Segundo o Guardian, trata-se de um dos únicos estabelicimentos paulistas que rivaliza com a cena sambista carioca. “Músicos e aficionados pelo ritmo estão sempre por lá, então turistas e estrangeiros sem o benefício do sangue latino são rapidamente expostos ao dançar (não se preocupe — é uma coisa boa).”
Frangó: colocado com um dos mais tradicionais bares da cidade, ganha destaque pelo cardápio repleto de cervejas, com mais de 500 rótulos. É dado o destaque devido à porção de coxinhas de frango e ao ambiente aconchegante do lugar. “O interior cavernoso, repleto de cartazes vintage de cerveja e mesas de madeira, é um local fácil de se instalar para passar um bom tempo”, diz o jornal.
Astronete: pertence ao polo descolado e roqueiro de São Paulo, o Baixo Augusta. É lembrado pelo caráter eclético de sua trilha sonora e pelo misto entre bar e balada. “Vá cedo se você quiser conversar enquanto bebe seus drinques”, recomenda o Guardian. “Vá depois da meia-noite, se preferir ficar solto na pista.”
SubAstor: além de valorizar o ambiente intimista, a publicação ressalta as habilidades do mixologista italiano Fabio la Pietra, que prepara os drinques. “Não é um lugar barulhento — coquetéis vão junto com clássicos dos Rolling Stones — mas ótimo para expandir o seu paladar (e espremer sua carteira!).”