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3 perguntas para… João Signorelli

Desde 2003 o ator João Signorelli, de 54 anos, faz das palavras do líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948) seu melhor ganha-pão. Com o monólogo ‘Gandhi, Um Líder Servidor’, em cartaz no Espaço Cultural Alberico Rodrigues, em Pinheiros, ele correu vinte capitais e ainda realiza três apresentações por semana em eventos fechados. Interpretar Ghandi era um […]

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 18h41 - Publicado em 18 jul 2010, 13h12
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  • Desde 2003 o ator João Signorelli, de 54 anos, faz das palavras do líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948) seu melhor ganha-pão. Com o monólogo ‘Gandhi, Um Líder Servidor’, em cartaz no Espaço Cultural Alberico Rodrigues, em Pinheiros, ele correu vinte capitais e ainda realiza três apresentações por semana em eventos fechados.

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    Interpretar Ghandi era um projeto acalentado por você?

    Eu tinha admiração por ele, mas não era um conhecedor de sua vida. Em 2003, fui chamado por acaso para interpretá-lo em um fórum sobre liderança. O resultado ficou lindo e propus ao autor colocar em cartaz o monólogo. Fiz Ghandi em um bar na Vila Madalena, mudei para um restaurante nos Jardins e depois para o Teatro de Arena, o Ruth Escobar… Já levamos a peça a vinte capitais, cidades do interior de São Paulo e realizamos 1 500 apresentações.

    Como explicar a empatia do público com a peça?

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    Pela própria simplicidade, é um espetáculo que toca pela palavra, feito com muita verdade. Mudei minha vida nesse tempo. Passei a ser mais honesto comigo mesmo, a cumprir o que prometo. No fim de 2006, fui chamado pela Globo para fazer o matador do seringueiro Chico Mendes na minissérie ‘Amazônia’. Seria contraditório interpretar um personagem violento ao mesmo tempo em que era Gandhi no teatro. Acabei encaixado como um fotógrafo em outra fase da história.

    O cabelo raspado exigido para Gandhi não limita suas opções de trabalho?

    Olha… fiz dezoito peças, catorze novelas e sete filmes, e esse é meu personagem mais popular. Participei de ‘América’, da Globo, e ‘Água na Boca’, da Bandeirantes, além do filme ‘Salve Geral’. Minha careca não atrapalha (risos). Para publicidade, talvez. Faço testes e nunca rola. Mas o Gandhi não me deixa parar. São três apresentações por semana para empresas, hotéis, festas, e ainda me mantenho em cartaz como uma vitrine para vender o espetáculo.

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