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Jiboia não tem veneno, mas pode morder, diz biólogo; cobra fugiu em Perdizes na terça (21)

De acordo com o profissional, serpente pode representar riscos aos animais de estimação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 jun 2022, 12h08 - Publicado em 25 jun 2022, 12h05
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  • A jiboia arco-íris da caatinga de estimação que fugiu do apartamento em que vive, no bairro de Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo, continua perdida. O animal, batizado de Sylas, não é peçonhento e foi visto pela última vez na noite da segunda-feira (20), segundo a dona do animal.

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    Ao g1, o biólogo Marcelo Ribeiro Duarte, do Laboratório de Coleções Zoológicas do Instituto Butantan, afirmou que o principal perigo que a serpente pode oferecer é morder alguém e destacou que o animal não tem veneno. ” Como esta espécie não é peçonhenta, não há risco nenhum de envenenamento, mas o trauma mecânico de sua mordedura é potencialmente muito dolorido”, explica.

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    + Leia Mais: Dona de jibóia desaparecida usa até camundongo para tentar localizá-la

    Como a serpente é conhecida por matar as presas por asfixia, o biólogo aponta que pode ser um risco aos animais de estimação, mas não aos humanos. “A constrição é de fato o modo de subjugação de suas presas. No Brasil, as espécies da jiboia arco-íris (Epicrates) não alcançam tamanho suficiente para representar algum risco ao homem, mas podem, sim, representar risco a pequenos cães, gatos ou outros animais de estimação”, pontua.

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    Encontrada na Amazônia, a espécia pode ter até dois metros de comprimento e ganha as cores do arco-íris ao ser exposta à luz do sol porque compostos cristalinos (cristais de guanina) que se acumulam nas escamas, funcionando como um prisma em um efeito chamado iridescência.

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    Caso o animal seja encontrado, a principal orientação é evitar colocar as mãos nele e acionar os bombeiros pelo número 193 ou a Polícia Militar Ambiental, no telefone (11) 5085-2100.

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