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Do vidro à madeira

Conhecida pelos móveis e objetos transparentes, a designer elege dois novos materiais

Por Cristina Dantas
Atualizado em 1 jun 2017, 18h15 - Publicado em 8 Maio 2012, 13h29
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  • O que atrai a designer e artista plástica Jacqueline Terpins é o fogo. Na verdade, a maneira como as altas temperaturas moldam certos materiais. Conhecida por seu trabalho com o vidro, de vasos a esculturas, passando por mesas e aparadores, ela produziu, em 1996, a linha Sutra, uma bem-sucedida coleção de móveis composta de marfim e imbuia ebanizada, sempre lançando mão da madeira laminada e curvada. Agora ela volta à madeira, desta vez trabalhando o freijó e o carvalho em cadeiras, aparadores, camas, criados-mudos e uma sinuosa chaise-longue batizada de Copacabana. A marca registrada da designer é o despojamento. “Tudo o que faço tem o meu jeito”, diz. “Além disso, agradam-me as peças que surpreendem mas também conseguem permanecer com o passar do tempo.”

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    As criações em madeira voltaram ao seu portfólio. O que nunca sai, entretanto, é o vidro, paixão antiga que se tornou profissão nos anos 1970. Quando ainda cursava a faculdade de comunicação visual no Rio de Janeiro, ela ficou tão encantada com um documentário apresentado pelo artista plástico Ivan Serpa (1923-1973), exibindo o trabalho de mestres vidreiros, que esse material entrou na sua vida de maneira imediata e definitiva.

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    As dificuldades impostas pela temperatura de mais de 1 000 graus centígrados são o desafio que ela aceita de bom grado. “É uma matéria-prima muito delicada e imprevisível. Se alguém disser que sabe tudo sobre o vidro, está mentindo ou está cego”, afirma.

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    Luxo 2268a criados-mudos jacqueline terpins
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    A madeira, assim como o corian, matéria-prima com a qual ela também trabalha, precisa de altas temperaturas para ser moldada, o que estendeu o fascínio da designer pelo material. Uma das novidades, especialmente para quem está acostumado com os seus vasos de vidro soprado, que se amoldam às mãos como a nuca de um bebê, é ver as curvas ceder espaço ao ângulo reto, o que acontece em itens como a cama e o criado-mudo batizados de Cosmos. Neles, a depuração da forma chega ao seu limite máximo — aquele ponto em que Jacqueline Terpins finalmente se dá por satisfeita.

     

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