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Polícia Civil apura se médicos mortos no Rio foram baleados por engano

Uma das vítimas teria sido confundida com o filho de um miliciano

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 out 2023, 18h50 - Publicado em 5 out 2023, 17h21

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a possibilidade dos três médicos mortos na madrugada desta quinta-feira (5) na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, terem sido baleados por engano. De acordo com reportagem da TV Globo, uma das linhas de investigação é a de que uma das vítimas, o médico baiano Perseu Ribeiro Almeida, tenha sido confundido com o filho de um miliciano que atua na região de Jacarepaguá.

Segundo a apuração, os criminosos teriam sido informados que Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, um dos chefes de uma milícia da Zona Oeste, estaria no quiosque na Avenida Lúcio Costa, no qual os médicos estavam reunidos.

A investigação ainda aponta que o crime não teve planejamento prévio, já que um dos atiradores estava de bermuda, o que é atípico nessas situações, e o fato dos criminosos aparecerem com os rostos à mostra.

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, falou sobre o caso nesta quinta durante visita a Salvador. “Neste momento, evidentemente, há uma visão clara de que se cuida de uma execução e não de um crime patrimonial. Na própria dinâmica dos fatos isso fica evidenciado. Há duas ou três linhas de investigação que estão sendo percorridas”, afirmou. 

O caso aconteceu na madrugada desta quinta-feira (5), quando os médicos Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, irmão da deputada Sâmia Bomfim, Marcos de Andrade Corsato, 62 anos, Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, e Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, que residem em São Paulo, estavam na capital fluminense para participar de um congresso de ortopedia.

As vítimas saíram do Hotel Windsor, onde se hospedavam, para comer e beber em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, quando três criminosos desceram de um carro e dispararam cerca de 33 tiros contra eles.

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Daniel Sonnewend Proença foi o único sobrevivente do crime e segue internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde passou por cirurgia nas pernas na manhã desta quinta.

A Ascom informou que a polícia do Rio de Janeiro concentra esforços para identificar os envolvidos nos homicídios dos médicos na Barra da Tijuca e que o governador Cláudio Castro (PL-RJ) determinou que os agentes utilizem todos os recursos necessários para a elucidação dos fatos.

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