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Hospital da USP vai fechar pronto-socorro pediátrico

Universidade de São Paulo tentou parceria com a prefeitura, sem sucesso

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 nov 2017, 10h39
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  • O Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP) vai deixar de atender casos de pediatria no pronto-socorro da unidade, no Butantã, Zona Oeste , a partir da próxima terça-feira (21).

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    A instituição vinha negociando com a Secretaria Municipal da Saúde um acordo para que a prefeitura assumisse o local, mas ainda não obteve sucesso. 

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    Desde segunda (13), alunos de Medicina da USP estão em greve contra a redução de atendimentos no HU.

    Só casos pediátricos de emergência reencaminhados por outras unidades de saúde serão atendidos.

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    Há um ano, o pronto-socorro já funcionava somente durante o dia e fechava à noite. A população que depende da unidade, porém, relata que o funcionamento do pronto-socorro já é bastante restrito.

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    “Só aquela emergência seriíssima é atendida. Eles (os funcionários) encaminham quem vem para cá para a AMA (Assistência Médica Ambulatorial, serviço municipal). Estive aqui com minha filha na semana passada. Ela estava com caxumba. Cheguei às 18h e, até as 23 h, não tinha sido atendida. Até que desisti”, conta a estudante de Enfermagem Daniela dos Santos, de 38 anos.

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    A USP havia divulgado a intenção de transferir o PS para a prefeitura. Na rede municipal, haveria a possibilidade da contratação de médicos rapidamente, por meio dos contratos terceirizados entre a cidade e Organizações Sociais de Saúde, que administram parte da rede.

    A proposta não vingou ainda porque a comunidade acadêmica resistiria às contratações de terceirizados, que não dão orientação aos alunos.

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    Estudante do quinto ano de medicina e integrante da frente de greve entre os alunos do HU, Maria Renata Mencacci, de 22 anos, afirma que os estudantes são contrários à contratação de profissionais que cumpram apenas o papel assistencial, de atendimento aos pacientes, sem compromisso com a instrução dos alunos internos do HU. “A clínica médica (da pediatria) tinha 22 vagas no passado. Agora, tem quatro”, afirma.

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    Os estudantes marcaram um protesto para a terça-feira (21) no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Eles vão participar ainda de uma audiência pública na Assembleia Legislativa na quarta-feira (22).

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    Com Estadão Conteúdo. 

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