A Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) emitiu uma nota na tarde desta quinta-feira (24) em tom de apelo às lideranças do movimento grevista dos caminhoneiros.
A entidade solicita que as cargas de gases medicinais, medicamentos e outros insumos essenciais aos hospitais sejam liberados do embargo estabelecido.
“Quem solicita são nossos hospitais associados e parceiros comerciais nestes segmentos, que começam a detectar uma queda substancial dos estoques e uma iminente falta de insumos nas instituições de saúde”, diz a associação, em nota.
“Reconhecemos o direito de greve garantido pela Constituição Federal, porém entendemos que o direito à saúde e à vida, assim como o dever das instituições hospitalares, clínicas e outros estabelecimentos de prestarem atendimento, deve prevalecer.”
A Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP) também acaba de encaminhar um e-mail aos presidentes da República, da Câmara e do Senado alertando para o iminente desabastecimento dos hospitais e serviços de saúde, caso persista a greve dos caminhoneiros.
Segundo Yussif Ali Mere Junior, presidente da entidade, os hospitais podem ficar sem o abastecimento de oxigênio, materiais, medicamentos e insumos em geral, como suprimentos para diálise. O recolhimento de lixo hospitalar também está comprometido.
“Trabalhamos com estoques reduzidos e necessitamos de abastecimentos regulares, como por exemplo, de 2 em 2 dias, 3 em 3 dias, no caso de reposição de oxigênio”, diz a federação, em nota.