Vídeo: homem é morto a tiros após invadir conjunto habitacional da prefeitura
Cozinheiro atropela advogado e é alvo de disparos de GCMs, na Zona Oeste; prédios, que ainda não foram entregues, foram invadidos em 2021
Um homem foi baleado e morto após invadir de carro um conjunto habitacional que está sendo concluído pela prefeitura de São Paulo na Vila Leopoldina, Zona Oeste. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o caso, na Rua Major Paladino.
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A vítima era um cozinheiro de 37 anos de idade. No momento do episódios, guardas civis metropolitanos conversavam com um advogado. O homem se aproxima de carro, atropela o advogado, é alvo de tiros e consegue adentrar com o veículo para dentro do conjunto habitacional.
O advogado, que tem 58 anos de idade, ficou gravemente ferido e foi levado para o Hospital da Luz e permanece internado. Ele estava com um grupo de pessoas que se aglomeravam na frente do local no momento da confusão. De acordo com a prefeitura, o conjunto habitacional foi alvo de invasões em 2021.
Ainda de acordo com a prefeitura, responsável pela Guarda Civil, os agentes agiram em legítima defesa. A gestão Ricardo Nunes (MDB) informa em nota para a Vejinha que os guardas atiraram de balas de borracha inicialmente e depois, efetuaram um tiro com arma de fogo. Mesmo com os tiros, o vídeo mostra que o homem não parou de acelerar, ferindo o advogado.
“Como o condutor não acatou a ordem de parada, mantendo o risco à vida dos presentes, foi necessário prosseguir com o uso progressivo da força, e um agente desferiu um tiro de arma de fogo”. O motorista morreu no local. De acordo com a prefeitura, os GCMs estavam no local realizando a segurança do conjunto habitacional, que “já foi alvo de invasão anterior”.
O caso foi registado no 91º DP. A prefeitura informa que encontrou com o motorista um simulacro de arma de fogo e uma “porção de erva”, que foi apreendida e encaminhada para a polícia.
Na Rua Major Paladino, onde ocorreu o caso, a Secretaria Municipal de Habitação está concluindo o Conjunto Habitacional Ponte dos Remédios, que deve atender 341 famílias com unidades habitacionais. O local foi invadido no fim de fevereiro de 2021 e permaneceu ocupado até junho, quando houve reintegração de posse.