Cidades

Homem tem dedo da mão necrosado após picada de aranha no litoral de SP

Danilo Freitas Cutolo, 29, conseguiu ser internado somente 42 dias depois do ocorrido

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
13 nov 2020, 16h16

Danilo Freitas Cutolo, 29, morador da Praia Grande, litoral paulista, teve um dos dedos da mão direita necrosado após ser picado por uma aranha enquanto limpava um terreno em Monguaguá, no dia 1° de outubro.

Segundo a mãe de Danilo, Maria de Fátima Freitas, o jovem passou a sentir dores e inchaço no dedo indicador direito e foi levado ao Pronto Atendimento Samambaia. A equipe médica prescreveu antibióticos, mas a necrose do dedo piorou nos dias seguintes.

A mãe tentou levar o filho a outro hospital. “Decidi levar ele no [Hospital] Irmã Dulce. Lá, me falaram que eu tinha que ir no postinho, para de lá encaminharem ele para o hospital. Só que eu fui no postinho e me explicaram que ia demorar pelo menos três meses para transferirem o Danilo”, explica Maria.

A mãe, então, decidiu recorrer à Secretaria de Saúde do município e conseguiu dar entrada na internação de Danilo no dia 4 de novembro, mas no dia seguinte ele recebeu alta.

“Falaram que não tinha cirurgião para operar o dedo dele e mandaram ele para casa, com medicação e o dedo necrosado”, conta Maria. Danilo foi readmitido no hospital na última quinta-feira (11), 42 dias após o acidente. “Ele nem conseguia mais sair de casa, com tanta dor que sentia. A necrose evoluiu e já estava pegando parte da mão dele”, diz.

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