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Caso Henry: polícia indicia Monique e Jairinho por homicídio com tortura

Após concluir as investigações da morte do menino nesta segunda (3), investigadores do Rio também pedem a prisão do casal

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h18 - Publicado em 3 Maio 2021, 17h40
Montagem. Foto à esquerda mostra Henry sorrindo. À direita, Jairinho, de máscara, sendo conduzido a um carro da polícia
Caso de Henry Borel será tema de série documental da HBO Max (Reprodução/TV Globo/Divulgação)
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A Polícia Civil do Rio concluiu na tarde desta segunda-feira (3) a investigação envolvendo o assassinato de Henry Borel, morto na madrugada de 8 de março no apartamento da família na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O inquérito, que levou oito semanas para ficar pronto, será encaminhado nas próximas horas ao MP-RJ (Ministério Público do Rio).

Os investigadores agora pedem à Justiça a prisão preventiva do vereador Dr. Jairinho (sem partido) e da professora Monique Medeiros, padrasto e mãe do menino que completaria 5 anos nesta segunda (3). Eles foram indiciados pelo crime de homicídio duplamente qualificado – com emprego de tortura e recursos que dificultaram a defesa da vítima – e estão presos desde o dia 8 de abril por suspeita de atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas.

Laudos complementares à investigação principal, como os dados do celular do parlamentar, foram anexados ao procedimento.

Em carta enviada a familiares, Monique diz que Jairinho é um “homem ruim, doente, psicopata e esquizofrênico”. No texto revelado pelo Fantástico, a mãe de Henry diz ainda que o menino a alertava sobre o parlamentar. Entretanto, a professora diz que só começou a enxergar um outro lado de Jairinho após ser presa. Ela chegou até a mudar o depoimento após a prisão, em que acusou Jairinho de agressão contra ela.

“Eu acreditava no Jairinho, cegamente e não sei por quê. Meu filho dizia que ele era um homem mau. E eu não acreditei”, disse Monique, na carta.

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O advogado de Jairinho, Braz Sant’Anna, disse que “a defesa de Monique adotou esta linha de defesa, a nosso ver, bastante inconsistente, que não convenceu o próprio ex-companheiro (Leniel). No curso do processo, cairá por terra mais esta versão defensiva”.

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