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Mãe de menino Henry muda versão e diz que era agredida por Jairinho

Monique Medeiros afirma que chegou a ser enforcada pelo homem e diz que tomou remédios indicados por ele no dia da morte do filho

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 abr 2021, 10h35 - Publicado em 26 abr 2021, 10h34

Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, mudou a versão de seu relato e acusa Jairinho, apontado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por espancar a criança até a morte, de ser agressivo. Em carta, Monique conta uma rotina de agressões e crises de ciúme no relacionamento.

A defesa de Monique compilou as declarações e tenta convencer a polícia de fazer um novo depoimento para ouvi-la. A expectativa é de que o inquérito seja fechado ainda nesta semana. Diferentemente do primeiro depoimento prestado há cerca de um mês, Monique agora diz que foi enforcada e obrigada a tomar medicamentos.

A mãe do menino Henry diz que as agressões à criança começaram meses antes da morte dele. Segundo as investigações da Polícia, Monique sabia que Jairinho era violento com o filho desde fevereiro por causa de troca de mensagens com a babá Thayná de Oliveira. 

Segundo a professora, em dezembro de 2020 o vereador chegou a enforcá-la durante uma crise de ciúmes. Essa versão é diferente à dada no dia 17 de março, quando ela disse que o ex-marido é quem tinha ciúmes de Jairinho. 

“Lembro de ser acordada no meio da madrugada, sendo enforcada, enquanto eu dormia na cama ao lado do meu filho. Quase sem ar, ele jogou o telefone em cima de mim, me xingando, me ofendendo e perguntando por que eu não estava o atendendo e por qual motivo eu tinha respondido uma mensagem do Leniel onde eu o chamava de Lê e ele me chamava de Nique. Eu pedia desculpas, disse que não chamaria mais o Leniel de Le e que conversaríamos depois. No dia seguinte ele se desculpou, disse que me amava muito, que eu era muito bonita para ele e que tinha muito ciúmes”, diz trecho da carta.

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Monique diz ainda na carta que tomou dois remédios indicados por Jairinho no em que Henry morreu e, quando acordou, encontrou a criança no chão. Anteriormente, ela negou que tivesse ingerido medicamentos ou remédios e disse que encontrou o filho no chão durante a noite e o colocou na cama. Só depois teria notado os pés e mãos gelados, o que contesta na nova versão:

“De madrugada, ele me acordou dizendo que encontrou Henry no chão e que meu filho estava respirando mal. Meu filho estava de barriga para cima, com a boca aberta e olhando para o nada. Ele estava mãos e pés gelados. Jairinho disse que ouviu um barulho e encontrou o menino no chão. Enrolei o Henry em uma manta e corri para a emergência, mas em nenhum momento achei que estava carregando meu filho morto”, escreveu. 

Braz Sant’Anna, advogado de Jairinho, diz que ele e o cliente não irão comentar as acusações de Monique. 

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