Guardas são presos suspeitos de torturar e obrigar jovens a fazer sexo oral

Caso teria acontecido em maio deste ano em Itapecerica da Serra; um agente que foi denunciado segue solto

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 17 ago 2023, 13h10 - Publicado em 17 ago 2023, 10h52

um guarda civil metropolitano sentado em uma cadeira de plástico. a foto foca no distintivo da GCM em seu uniforme. — (Prefeitura de São Paulo/Reprodução)

Cinco agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) foram presos após se apresentarem à Polícia Civil nesta terça (15). Eles são suspeitos de agredir e obrigar jovens a praticar sexo oral entre eles durante uma abordagem em Itapecerica da Serra em maio deste ano.

Os mandados de prisão temporária de 30 dias foram cumpridos após os guardas comparecerem à delegacia com seus advogados, segundo o g1. Após os boletins de ocorrência serem feitos, eles foram conduzidos ao Instituto Médico Legal (IML) e, em seguida, levados para a cadeia de Itapecerica da Serra, onde aguardam audiência de custódia.

Denúncias

Um jovem narrou à TV Globo que estava em uma área de mato próxima ao Rodoanel com outros cinco amigos empinando moto quando os guardas chegaram após uma denúncia anônima. Uma das motos que estava no local era clonada.

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Os agentes teriam ameaçado os jovens com arma, utilizado spray de pimenta e os agredido com pedaço de madeira. Eles também teriam obrigado os jovens a fazerem sexo oral uns nos outros. As agressões só terminaram quando a mãe de um deles e parentes chegaram ao local.

Com base em vídeos e laudos periciais, o delegado Luís Hellmeinster pediu a prisão temporária dos guardas.

De acordo com o g1, nenhum dos jovens tinha passagem pela polícia.

Seis guardas são suspeitos de participarem da ação, mas só cinco compareceram à delegacia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), “a autoridade policial realiza buscas pelo sexto envolvido”.