O Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de habitantes da Grande São Paulo, manteve o nível de água estável em 20,2% – com 198,3 bilhões de litros de água – pelo terceiro dia consecutivo, segundo o relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo divulgado nesta segunda (8). Enquanto isso, a represa Guarapiranga, que atende 5,6 milhões de pessoas, acumula vinte dias de queda. De acordo com dados da Sabesp, a represa perdeu 0,2 ponto porcentual, atingindo 78,6%.
Com uma capacidade quase sete vezes menor do que o Cantareira, a represa localizada na Zona Sul de São Paulo produzirá ainda mais água para atender outros bairros de São Paulo.
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Nesta segunda (8), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) participa de um evento na Estação de Tratamento de Água Alto da Boa Vista, em Santo Amaro, também na Zona Sul, que marca o início da instalação de membranas filtrantes na unidade da Sabesp responsável por purificar a água da represa Guarapiranga. O governo já havia entregue a tecnologia no ano passado, aumentando para 15 000 litros por segundo a produção. Com a nova etapa, a produção de água pode chegar a 1 000 litros por segundo.
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Outros mananciais
Outros mananciais operados pela Sabesp também perderam água. O Sistema Alto Tietê, que assim como o Cantareira também utiliza água do volume morto, perdeu 0,1 ponto porcentual, atingindo a marca de 21,6% da capacidade. O Alto Cotia passou de 66,8% para 66,6%; o Rio Grande caiu de 92% para 917%; e o Sistema Rio Claro foi de 55,6% para 55,3%.