Fim da paralisação? Greve dos Correios é julgada nesta segunda (21)

Sindicatos estão reunidos para decidir se continuam a paralisação; decisão tomada pelo Tribunal do Trabalho é fundamental na escolha

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 17h32 - Publicado em 21 set 2020, 17h00
Fachada de Correios nas cores amarelo e azul
Correios. (Divulgação/Divulgação)
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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) julga nesta segunda-feira (21) a paralisação dos Correios. Desde o dia 17 de agosto em greve, parte dos trabalhadores decidiu cruzar os braços em protesto contra a proposta de privatização da estatal. No entanto, o fim do dissídio coletivo pode acontecer hoje (21) após reunião dos sindicatos no final da tarde diante da decisão tomada pelo tribunal do trabalho. 

O julgamento teve início à 13h30 e será gravado neste link. O caso foi parar na Justiça após a audiência de conciliação entre os Correios e os trabalhadores da empresa pública terminar sem acordo, no último dia 11.

Em nota, a federação sindical afirmou que dirigentes sindicais tentaram negociar as reivindicações dos trabalhadores com a direção da empresa desde o início de julho. “No entanto, além de se negar a negociar, a diretoria surpreendeu a categoria ao revogar o atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que estaria em vigor até 2021”, explica a Fentect.

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Ela ainda acrescentou que, com a suspensão do ACT, 70 cláusulas foram revogadas unilateralmente. Os trabalhadores também temiam pela possibilidade de privatização dos Correios. 

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Em busca de minimizar os riscos de contágio pelo novo coronavírus, os funcionários tiveram que recorrer à Justiça para garantir o fornecimento de equipamentos de segurança, álcool em gel, testagem e afastamento dos empregados que fazem parte de algum grupo de risco, bem como daqueles que moram com crianças em idade escolar ou com outras pessoas que integram algum grupo de risco.

Os Correios afirmaram que a paralisação não afetou o atendimento nas agências de todo o país. A direção da empresa explicou, em nota, ter adotado medidas administrativas para minimizar eventuais prejuízos à população, incluindo a realização de mutirões. 

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