Continua após publicidade

GCMs tentam barrar distribuição de sopa na Cracolândia

O episódio acontece um dia após moradores de rua reclamarem de terem sido acordados com jatos de água na Sé

Por Estadão Conteúdo
21 jul 2017, 08h35
A denúncia foi feita pelo padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua (André Lucas/UOL/Veja SP)
Continua após publicidade

Guardas-civis metropolitanos (GCMs) foram acusados na noite desta quinta-feira (20), de tentar impedir a distribuição de sopa quente para moradores de rua e dependentes químicos na região da Cracolândia, no centro. A denúncia foi feita pelo padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua. “Neste momento, o grupo Mensagem de Paz está oferecendo sopa quente, água e acolhida na Cracolândia e estão sendo pressionados e impedidos pela GCM. Informei ao secretário de Segurança Urbana da Prefeitura. É inaceitável”, escreveu o padre, em sua conta no Facebook. O incidente aconteceu por volta das 22 horas.

O secretário de Segurança Urbana, coronel José Roberto Rodrigues confirmou ter recebido o telefonema do padre. Ele afirmou que de imediato telefonou para o inspetor que estava responsável pela trabalho da Guarda na região, liberando a entrega da sopa para os moradores de rua. “Falei com o inspetor que estava lá para deixar distribuir. O padre me ligou dizendo que o pessoal estava lá. Existe decreto de que o alimento manipulado não poderia ser (entregue), mas como é uma igreja e o pessoal está empenhado em relação ao frio, eu falei para o inspetor: ‘Libera aí a sopa’.”

Segundo Rodrigues, tudo foi resolvido. “Neste momento de imediato (noite desta quinta), estamos fazendo esforço com Defesa Civil para minorar o sofrimento das pessoas em situação de vulnerabilidade. As viaturas estão a noite inteira rondando para auxiliar essas pessoas. A gente tem de ver o lado humano das coisas. Tentamos convencer as pessoas para irem para albergues e a Defesa Civil da área está orientada a entregar cobertores.”

O episódio acontece um dia após moradores de rua reclamarem de terem sido acordados com jatos de água na Sé. Nesta quinta, o prefeito João Doria (PSDB) voltou a negar. Houve, disse, quatro cobertores molhados, depois repostos.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.