Bacharel em direito, Filinto Müller participou da Revolta Paulista de 1924, no período em que prestava serviço militar como primeiro-tenente do Exército no Quartel de Quitaúna, em São Paulo. Após se transferir para o Rio de Janeiro, então capital do país, atuou como chefe da polícia política do governo de Getúlio Vargas e teve seu nome associado a episódios de tortura. O caso de maior repercussão foi o da detenção e deportação da judia Olga Benário, à época grávida de seu companheiro, o militante comunista Luís Carlos Prestes. Ela foi executada no campo de extermínio de Bern burg, na Alemanha, em 1942. Müller morreu em 1973, aos 73 anos.
Quem foi Filinto Müller
Como chefe de polícia política do governo de Getúlio Vargas, ele teve o nome associado a episódios de tortura
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