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Filha é condenada por usar cartão de crédito da mãe sem pedir

Justiça aponta que mulher se aproveitou da idade avançada da mãe para fazer compras e gastar cerca de 28 000 reais

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 9 jul 2019, 16h21 - Publicado em 9 jul 2019, 16h18
Professora trocou a senha de cartão da mãe (Divulgação/Veja SP)
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Uma mulher foi condenada a mais de um ano de prisão e pagamento de multa por ter usado o cartão de crédito da própria mãe sem autorização. O caso aconteceu no estado da Paraíba.

Segundo a juíza Andréa Gonçalves Lopes Lins, Inglith Conceição Gomes de Souza “tinha ciência de sua conduta ilícita que praticava e deveria ter tido mais respeito com Maria Gomes de Souza”, mãe dela. Nos autos, Maria é classificada como idosa. Pela sentença, a mulher teria que cumprir pouco mais de um ano de cadeia, em regime aberto.

A investigação aponta que a filha pegou o cartão de sua mãe sem que ela soubesse, trocou a senha e realizou diversas compras que geraram uma dívida de cerca de 28 000 reais. Para tentar pagar as faturas do cartão, a mulher, que é professora, penhorava jóias da mãe, também sem o consentimento dela. As compras se deram entre julho de 2015 e fevereiro de 2017.

“A acusada se apropriou de dois anéis, um colar e um pendente de ouro da idosa, dando-os como penhora na Caixa Econômica Federal, tendo obtido o empréstimo de 488 reais”, diz a sentença do Tribunal de Justiça da Paraíba.

Nos autos do processo, Maria Gomes afirma que a filha “vivia uma vida não condizente com a sua realidade financeira”. No depoimento, a mãe afirmou que sempre perguntava sobre as faturas para a professora. A resposta era que elas não tinham chegado ao endereço onde moravam. Tempos depois, Maria relatou ter encontrado os boletos escondidos.

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Com o atraso dos pagamentos, as dívidas cresceram por conta dos juros e dos encargos bancários cobrados pela empresa de cartão de crédito. Além de ter sido condenada à prisão, Inglith precisará pagar uma multa a Maria Gomes no valor de cerca de 410 000 reais. A pena de reclusão da professora foi revertida por prestação de serviços à comunidade.

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