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Febre amarela: procura deixa postos de saúde sem vacina

A Secretaria Municipal da Saúde alegou um problema "pontual e momentâneo"; prefeito João Doria pediu "calma"

Por Estadão Conteúdo
18 jan 2018, 09h04
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  • Na manha desta quinta feira, (18) na UBS Isolina Mazzei, na Zona Norte, pessoas formam longa fila para tomar vacina para febre amarela (Roberto Casimiro / Fotoarena / Estadão Conteúdo/Veja SP)

    Um dia após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar todo o Estado de São Paulo como área de risco para febre amarela aumentou ainda mais a procura em Unidades Básicas de Saúde (UBSs). O fluxo causou longas filas e desabastecimento. A Secretaria Municipal da Saúde alegou um problema “pontual e momentâneo”. O prefeito João Doria (PSDB) pediu “calma” à população.

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    Na UBS Maria Cecília Ferro Donnangelo, na Vila Penteado, Zona Norte, por exemplo, funcionários informavam que a vacina tinha acabado pouco antes do meio-dia. O funcionário público Wilson Alves Vianna, de 54 anos, trabalha na Baixada Santista, mas mora na região e estava aproveitando a folga para tentar a imunização. “Pensei que ia ser mais fácil tomar a vacina, mas este é o segundo posto que vou e não tem.”

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    Uma longa fila composta por moradores das zonas Norte e Leste se formou na calçada da UBS Mariquinha Sciáscia, no Tremembé (Zona Norte). A advogada Andreza Missi, de 32 anos, saiu de São Miguel Paulista, na Zona Leste, com o marido e as filhas de 9 meses e 13 anos para a imunização. “Minha cunhada tomou aqui e disse que tinha a dose é que a fila não estava quilométrica, como na Zona Leste.”

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    A esteticista Elisete Storer, de 51 anos, encontrou dificuldades também para vacinar a irmã de sua nora e a neta de 4 anos na Vila Carrão, Zona Leste, e também na Zona Norte, pois se deparou com postos desabastecidos. “Eu tomei na segunda aqui. Como a vacina foi dada antes aqui, os postos estavam mais vazios. Não imaginei que seria assim cheio.”

    Em entrevista à Rádio Capital, o prefeito João Doria ressaltou que “não há nenhuma razão para pânico”. “As vacinas estão ocorrendo. As filas são muito grandes desnecessariamente porque as pessoas, no pânico, vão se vacinando sem necessidade”, afirmou.

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