Depois de causar certa polêmica por onde passou, a exposição Todos os Santos, do Sagrado ao Profano chegou a São Paulo sem muito alvoroço. Formada por 28 telas, a mostra havia incomodado por trazer Marias nuas e por soar como de – boche dos canonizados católicos. “É uma procissão artística. Cada autor foi convidado a conceber livremente um santo que não existisse ou que pertencesse ao imaginário popular”, diz a curadora Marta Oliveira, criadora da Santa Paciência. Com previsão de ficar até 6 de janeiro na Casa de Portugal, na Liberdade (☎ 3209-5554), a coletiva apresenta também a Santa do Pau Oco, de Ivald Granato, e a Santa Felicidade, da belga Catherine Pier Favre.