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Arte Sacra Popular relaciona produções dos gêneros popular e religioso

Montagem é composta por pinturas, esculturas e oratórios de cenas bíblicas e festas brasileiras

Por Jonas Lopes
Atualizado em 5 dez 2016, 17h59 - Publicado em 18 jun 2011, 00h50
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  • Os limites entre a produção sacra e a primitiva sempre se revelaram tênues e difusos. Ainda assim, São Paulo surpreendentemente não recebia havia algum tempo uma mostra que combinasse com tanta eficiência os dois gêneros quanto Arte Sacra Popular, no Museu de Arte Sacra.

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    Muito bem organizada, tem curadoria de Edna Matosinho de Pontes, dona da Galeria Pontes, dedicada ao estilo naïf, e especialista no assunto. Ela pinçou sessenta obras de dezessete nomes, bastante variados. “A relação proposta pela exposição é pertinente se pensarmos na importância dos elementos de fé para todos esses artistas”, diz. “Motivos sacros atravessam o imaginário brasileiro. Natural, portanto, a absorção promovida pelos primitivos.”

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    Integram a montagem pinturas, esculturas e oratórios. Nos temas explorados encontram-se cenas bíblicas à melhor maneira renascentista e festas brasileiras. Algumas das peças não têm autoria, a exemplo das chamadas “paulistinhas”, imagens feitas de barro nos séculos XVIII e XIX, de formas simples e sem ornamentos.

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    A seleção reúne artistas de diversos níveis de popularidade. Presente com uma via-sacra admirável, o paulista José Antônio da Silva (1909-1996) alcançou a fama e chegou a representar o Brasil em duas edições da Bienal de Veneza. Autor de um presépio repleto de animais selvagens pouco típicos, o mineiro Artur Pereira (1920-2003) já expôs no Instituto Moreira Salles e foi comparado pelo crítico Rodrigo Naves ao escultor romeno Constantin Brancusi.

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    Outros destaques não tão conhecidos são as santas do pernambucano José Bezerra, a Madona do goiano Odon Nogueira e a maravilhosa Nossa Senhora das Dores do alagoano Antônio de Dedé, cujo coração aparece atravessado por flechas.

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