Passa de 90 o número de explosivos encontrados nas ruas de Araçatuba

Ação criminosa pode ser investigada como terrorismo pela Polícia Federal

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h40 - Publicado em 31 ago 2021, 17h20

policiais do gate posando para a foto com explosivos apreendidos sobre uma lona azul no chão, em aterro sanitário em Araçatuba

Um dia após de uma quadrilha realizar ataque a bancos em Araçatuba, no interior, e causar terror nos moradores da cidade do interior do estado, policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) localizaram 93 explosivos deixados pelos criminosos, espalhados pela cidade. Por conta da grande quantidade de armamentos encontrados, a Polícia Federal pode investigar o caso como crime de terrorismo, segundo informações do G1.

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O Gate atuou em 16 locais da cidade. Dos 93 explosivos, 32 deles foram encontrados em via pública, 29 no caminhão abandonado pelo grupo perto das agências bancárias, 13 dentro de uma agência do banco do Brasil e outros 19 artefatos explosivos em carros abandonados entre Gabriel Monteiro e Bilac. Além dos explosivos, dentro do caminhão também foram encontrados 70 cartuchos de emulsão, que também seriam usados para realizar explosões.

As forças do Gate ainda buscam mais artefatos explosivos pela cidade e já fizeram uma varredura pelo centro na manhã desta terça-feira (31). Algumas das vias continuam bloqueadas. As aulas também foram suspensas e o transporte público teve alteração na rota dos ônibus para evitar circulação de pessoas na região central.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP), as equipes do Gate estão realizando nesta terça a detonação de 100 quilos dos artefatos explosivos em um aterro sanitário de Araçatuba, no bairro Água Branca.

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A Polícia Federal anunciou que atuará junto com as forças de segurança pública do estado na investigação do ataque aos bancos de Araçatuba, que deixou ao menos três mortos e cinco feridos. A PF entrou no circuito pelo crime ter envolvido bancos (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) ligados ao governo federal e também pela magnitude do ataque, que envolveu grande quantidade de armamento e pelo menos 20 criminosos.

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