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Ex-presidente do Metrô será titular de Transporte

Avelleda tem experiência justamente em projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs), formatos já anunciados por Doria como prioritários em sua gestão

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 dez 2016, 14h59 - Publicado em 9 nov 2016, 08h58
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  • Ex-presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Sérgio Avelleda vai assumir o comando da secretaria municipal de Transportes no futuro governo João Doria (PSDB). 

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    O advogado, que atuou nos governos tucanos de José Serra e Geraldo Alckmin, defende a mobilidade ativa (não motorizada) e o uso da bicicleta como meio de transporte. Até 2012, quando deixou o comando do Metrô, pedalava quase todos os dias de casa para o trabalho. Sua indicação faz parte da estratégia do tucano de demonstrar apoio à política de ampliação das ciclovias, desde que financiada em parceria com a iniciativa privada.

    Especialista em Direito Público, Avelleda tem experiência justamente em projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs), formatos já anunciados por Doria como prioritários em sua gestão. Além do pacote de ampliação, o tucano pretende conceder também a manutenção de parte das ciclovias a empresas interessadas em usar o espaço público para explorar suas marcas. 

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    Simbólica, a nomeação de um ciclista à frente da pasta, que passará a se chamar Transportes e Mobilidade, tem ainda outro objetivo: o de reduzir o impacto negativo de algumas medidas, como a promessa de rever e remover pistas em calçadas.

    Diretor da Ciclocidade e consultor em políticas de mobilidade, Daniel Guth considera a escolha de Avelleda positiva do ponto de vista da possibilidade de diálogo. “Talvez seja o primeiro secretário que usa de fato a bicicleta, que sente na pele as desigualdades de uma cidade voltada só aos carros.”

    Em novembro de 2011, Avelleda chegou a ser afastado por dez dias da presidência do Metrô por decisão da Justiça. O motivo era sua suposta participação no esquema que fraudou a licitação da Linha 5-Lilás. A Promotoria sustentava que o edital da licitação, de 2008, apresentava regras muito restritivas.

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    Em 2014, Avelleda se tornou réu no processo, acusado de improbidade administrativa, mas foi absolvido pela Justiça, que não viu incompatibilidade ou ilegalidade nas cláusulas do documento. O Estadão não conseguiu contato com o futuro secretário.

    Secretários 

    A indicação de Avelleda será oficializada por Doria nesta quinta-feiraamanhã, quando devem ser anunciados Soninha Francine (PPS) para Assistência Social e Cidadania e Daniel Annenberg (PSDB) para Inovação e Tecnologia.

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