São recorrentes os casos de monumentos retirados do seu local original e levados para outros pontos da capital. Também não é incomum que esculturas emblemáticassejam transportadas para depósitos e sumam da vista dos paulistanos. Um levantamento recente mostrou que 63 das 400 obras espalhadas pela cidade mudaram de endereço pelo menos uma vez.
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Das que trocaram de lugar, 40% passaram por duas a cinco localizações (confira alguns casos no quadro abaixo). Os dados foram reunidos no Guia dos Monumentos Nômades, compilado pela professora Giselle Beiguelman, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. A obra está sendo apresentada namostra Memória da Amnésia, no Arquivo Histórico Municipal, na Luz, ao lado de ensaios fotográficos sobre o tema.
O outro resultado da pesquisa é ainda mais impressionante: com a ajuda de guindastes, a estudiosa levará para a exposição algumas esculturas que andavam “escondidas”, como o Monumento a Olavo Bilac e o Monumento aos Heróis da Aviação.