Escola Sapopemba retoma atividades duas semanas após ataque armado

Apenas três classes retornaram presencialmente, para a realização de ações de acolhimento

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 6 nov 2023, 20h54 - Publicado em 6 nov 2023, 20h32

As atividades na Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste da capital paulista, foram retomadas na manhã desta segunda-feira (6), duas semanas após o ataque a tiros que deixou uma estudante morta e outros três feridos. Segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), três classes de Ensino Médio retornaram, porém não foram realizadas aulas e sim atividades de acolhimento.

Ainda segundo a Seduc, os 1.800 estudantes da escola participarão de rodas de conversa e apresentações artísticas. “A iniciativa conta com o suporte dos profissionais do Conviva (Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar), com a presença de alunos acolhedores de outras escolas e equipes parceiras especialistas em atendimento de emergência e trauma”, informaram, em nota.

A unidade também terá plantão com o programa Psicólogos nas Escolas e equipe do Centro de Referência e Apoio à Vítima (Cravi). O policiamento no local foi reforçado e a escola conta com um vigilante desarmado.

De acordo com a gestão, foram investidos 900 mil reais da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) para revitalização com pintura, reforma da quadra poliesportiva, instalação de novos portões e paisagismo.

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Segundo informações do Metrópoles, um grupo de pais de estudantes e membros da comunidade escolar contrários ao retorno fizeram um abaixo-assinado pedindo aulas remotas, que obteve 11 mil assinaturas.

O ataque ocorreu no dia 23 de outubro, quando um estudante de 16 anos entrou armado na Escola Sapopemba e abriu fogo contra os colegas. Ele se entregou e foi encaminhado para a Vara da Infância e Juventude.