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Escola paralímpica projeta recorde de alunos e estreia em torneio inédito

A Escola Paralímpica de Esportes espera ultrapassar a marca de 600 alunos até julho — atualmente, são pouco mais de 430

Por Tomás Novaes
7 abr 2023, 06h00

A Escola Paralímpica de Esportes, um projeto gratuito para jovens de 7 a 17 anos se iniciarem em modalidades do tipo, mantido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), alcançará um número recorde de alunos neste ano — e se prepara para participar de um campeonato inédito na cidade.

Em atividade desde 2018 na sede do CPB — um espaço de 95 000 metros quadrados no começo da Rodovia dos Imigrantes, na Zona Sul, com piscina olímpica, quadras, pista de atletismo e academia —, a escolinha projeta ultrapassar a marca de 600 alunos até julho. Atualmente, tem pouco mais de 430, mas a capacidade é para até 1 000 jovens. As inscrições, via site da instituição, estão abertas para pessoas com deficiência física, visual, intelectual e síndrome de Down.

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Em maio, o centro poliesportivo vai receber a primeira edição regional do campeonato Conexão Paralímpica, disputado entre atletas militares, universitários e iniciantes das regiões Sul e Sudeste do país. “Ajuda a criar o espírito de competição, que é o objetivo do CPB. Para conquistar uma medalha nas Paralimpíadas, eles precisam competir jovens”, diz Ramon Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo da organização.

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“Desde a inauguração, tivemos uma ascensão grande no desempenho motor dos alunos. Estamos colhendo recordes brasileiros e vagas nas seleções — já entregamos 85 alunos para categorias de base. Devemos ter representantes no Parapan de Jovens, que acontecerá em junho, na Colômbia”, conta o diretor.

Com um orçamento de 4 milhões em 2023, bancado pelo CPB, a escola cumpre um papel que vai além das medalhas. “É essencial para uma criança com limitação fazer atividade física. Ajuda em todos os aspectos, inclusive sociais. A confiança aumenta”, explica Ramon.

Aula de Tênis de Mesa da Escola Paralímpica de Esportes no CT Paralímpico, em São Paulo
Aula de Tênis de Mesa da Escola Paralímpica de Esportes no CT Paralímpico, em São Paulo (Alessandra Cabral/CPB/Divulgação)

Com uniforme, material esportivo, lanche e linhas de transporte bancados pelo CPB, as crianças são atendidas em dois dias da semana e podem participar de modalidades como futebol de cegos, atletismo, tênis de mesa, natação, vôlei, esgrima em cadeira de rodas e outras.

“Tem muitos esportes, é muito legal. Os professores ajudam e incentivam a gente a continuar”, conta Sabrina, 15, que treina esgrima na escolinha há pouco mais de um ano. “O esporte fez muito bem para a Sabrina. Hoje, ela é outra pessoa”, completa a mãe, Daniela.

Publicado em VEJA São Paulo de 12 de abril de 2023, edição nº 2836

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