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Empresa de obra do Metrô repudia vídeo sexista de Eduardo Bolsonaro

Filho de presidente criticou ação que visa priorizar contratação de mulheres e o relacionou com incidente

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 fev 2022, 12h57 - Publicado em 5 fev 2022, 15h44
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  • A Acciona, empresa responsável pela construção da linha 6-laranja do Metrô de São Paulo, emitiu uma nota de repúdio criticando o teor sexista de uma postagem feita por um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

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    Em um tuíte seguido de um vídeo, o parlamentar questionou a opção da empresa em priorizar a contratação de mulheres. “Homem é pior engenheiro? Quando a meritocracia dá espaço para uma ideologia sem comprovação científica o resultado não costuma ser o melhor Escolha sempre o melhor profissional, independente da sua cor, sexo, etnia e etc”, escreveu Eduardo.

    O vídeo mostra depoimento de funcionárias contratadas pela empresa e funde imagens da cratera aberta na última terça-feira (1º), quando um incidente provocado pelo rompimento de uma tubulação de esgoto fez ruir o pavimento da pista local da Marginal Tietê. Devido ao acidente, foi necessário também bloquear a pista central, liberada apenas três dias depois, no final da tarde de quinta-feira (3).

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    Em nota, a Acciona disse lamentar profundamente a fala de Eduardo Bolsonaro. “A empresa considera o conteúdo misógino e extremamente desrespeitoso com nossas colaboradoras”, informou a empresa.

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    Ainda segundo a Acciona, a empresa tem programas especiais de estímulo à contratação de mulheres, inclusive na área de construção, e se orgulha dos seus profissionais. “A empresa estuda as medidas judiciais cabíveis ao caso”, informou a Acciona.

    A fala do deputado foi criticada inclusive por uma colega de partido, a deputada estadual Janaina Paschoal. Ela considerou a postagem do colega de partido “desnecessária”.

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    Neste sábado (5), Eduardo criticou a fala da colega, dizendo que ela descontextualizou o que ele disse. “Por que há uma preferência por mulheres para tocar uma obra? E se amanhã for dada preferência a homens noutro setor?”, questionou.

    Respondendo a uma outra usuária do Twitter, ele disse ser difícil acreditar na ingenuidade de Janaina Paschoal e que o próximo passo dela será o de o acusar de dividir a direita.

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    A postagem do deputado foi duramente criticada por várias entidades de classe ligadas à engenharia. Uma delas veio do Comitê de Valorização das Mulheres na Engenharia e Tecnologia do IE (Instituto de Engenharia).

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