O ex-goleiro e filho de Pelé, Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, deixou a cadeia anexa ao 5º DP de Santos na tarde desta terça-feira (15) por volta das 14 horas. Ele estava preso desde o dia 8 por não ter entregado o passaporte à Justiça.
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Edinho foi condenado a 33 anos de reclusão por lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.
No sábado (14), um habeas corpus foi concedido com a ressalva de que ele teria de usar um dispositivo de monitoramento eletrônico. Porém, a Secretaria de Administração Penitenciária não forneceu o aparelho.
“Eu pedi ao Tribunal que caísse com essa medida cautelar na segunda”, diz o advogado Eugênio Malavasi. A decisão saiu apenas a noite, horário o qual Edinho não poderia mais deixar o lugar.
Malavasi já tinha entrado na quinta (10) com pedido de reconsideração, já que Edinho foi preso por não entregar um passaporte que alega ter sido extraviado. “Temos o documento da Polícia Federal de Santos de que esse documento não existe e por isso, não poderia ter sido entregue”, afirmou Malavasi na época.
Ele continua recorrendo à decisão da condeção em liberdade.
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Caso
No dia 30 de maio, Edinho foi condenado a 33 anos e quatro meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. A decisão foi da juíza Suzana Pereira da Silva, auxiliar da 1ª Vara Criminal de Praia Grande. Ele havia recorrido e aguardava em liberdade um novo posicionamento da Justiça.
Além de Edinho, outro quatro réus receberam penas idênticas: Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, conhecido como “Naldinho”; Clóvis Ribeiro, o “Nai”; Maurício Louzada Ghelardi, o “Soldado”; e Nicolau Aun Júnior, o “Veio”.
O esquema foi descoberto pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) em 2005 durante a “Operação Indra”. Considerado líder do grupo, Naldinho está desaparecido há mais de cinco anos.