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Doria assina contrato para vacina e dá previsão para início da imunização

Campanha deve atender primeiro a profissionais da área da saúde; governador falou também sobre distribuição a nível nacional

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 set 2020, 14h51 - Publicado em 30 set 2020, 14h50
Coronavac
 (Governo de SP/Divulgação)
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João Doria assinou um contrato para o recebimento de 46 milhões de doses da vacina Coronavac. O governador assinou o documento em meio à coletiva de imprensa desta quarta-feira (30), com a presença do vice-presidente da farmacêutica chinesa Sinovac, Weining Meng, e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Até dezembro a empresa vai enviar ao Brasil 6 milhões de doses da vacina e outras 40 milhões serão fabricadas no estado. O valor do contrato é de 90 milhões de dólares. De acordo com Doria, a vacinação de profissionais da saúde de instituições públicas e privadas deve ter início em 15 de dezembro.

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A Coronavac está na terceira etapa de testes. De acordo com Dimas Covas, até o momento 7 000 voluntários receberam o imunizante por aqui.  A expectativa é que os testes de eficácia sejam encerrados até o dia 15 de outubro. Caso haja sucesso, o Butantan irá pedir aprovação emergencial do imunizante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Sobre a expectativa de que o imunizante seja distribuído em nível nacional, não apenas para os paulistas, Doria afirmou que depende da decisão do Ministério da Saúde. “Se pudermos fazer, faremos em conjunto com o governo federal através do Ministério da Saúde, esse é o nosso desejo, essa é a nossa expetativa. Não vejo motivo para que o ministério não atue nesse sentido. Não há razão para rompimentos ou rupturas”, disse.

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“Mas quero deixar claro também, se houver uma circunstância deste tipo [falta de interesse do governo federal], repito, não é a perspectiva que temos nem as indicações que possuímos mas, se tivermos atitude de ordem política, ideológica e discriminatória em relação a São Paulo, São Paulo faz a importação e imunização dos brasileiros aqui em São Paulo”, disse Doria.

 

 

 

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