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Dono da cachorra Pandora pede indenização de R$ 320 000 a Gol

Pandora segue internada há mais de uma semana em clínica veterinária para tratar desnutrição após ficar perdida por 45 dias

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 fev 2022, 11h01 - Publicado em 8 fev 2022, 10h57
Reinaldo e uma moça se agacham para fazer carinho na cadela Pandora, no meio da rua.
Reencontro de Reinaldo Junior com a cadela Pandora, depois de 45 dias de desaparecimento. (Instagram/Reprodução)
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O tutor da cadela Pandora, que sumiu durante uma conexão de um voo da Gol no Aeroporto Internacional de Guarulhos, entrou com uma ação na Justiça pedindo uma indenização de mais de R$ 320 000 à companhia aérea pelo perda da cachorrinha.

De acordo com o dono do animal, Reinaldo Branco Bezerra Junior, a empresa deve ser responsabilizada pelas despesas e prejuízos de hospedagem e procura de Pandora, além de danos morais por causa de estresse durante a situação.

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Pandora desapareceu em uma conexão em Guarulhos de um voo que ia de Recife a Santa Catarina no dia 15 de dezembro do ano passado. A cachorrinha foi encontrada 45 dias depois, com 8 quilos a menos. Ela foi internada em um hospital veterinário no ABC Paulista para tratar problemas sérios de desnutrição e ainda não há previsão de alta.

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Na época do desaparecimento, Reinaldo se preparava para assumir um cargo de chapeiro na Suíça, mas a oportunidade foi perdida por causa das buscas por Pandora. Ela foi encontrada por um funcionário no próprio terminal do aeroporto.

No processo, a Gol alega que gastou mais de R$ 25 mil ao contratar duas empresas nas buscas de Pandora, mas as chuvas atrapalharam o processo.

“[A Gol] alega ter contratado duas empresas para auxiliar na busca e que, ainda que exista monitoramento, a cadelinha fugiu. Sustenta que já arcou com mais de R$ 25.000 na busca, portanto, não mediu esforços e que, após tantos dias, as chances de localização são menores. Apesar dos métodos empregados, as chuvas constantes na região diminuíram a possibilidade de os cães localizarem a cadelinha, portanto, do ponto de vista técnico, mostrava-se desnecessário que os autores permanecessem em São Paulo tentando localizar, eles próprios, o animal desaparecido”, escreveu a juíza da 5ª Vara Cível de São Paulo.

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A delegada que apurou o caso, Regina Campanelli, afirmou que houve “negligência da Gol durante o transporte e buscas pela cachorrinha”. “Ficou claro que houve uma negligência da companhia em adotar os cuidados necessários no manuseio daquela caixa. Inclusive quando ela escapou, de algum funcionário ter a capacidade de encontrar a Pandora e trazer ela novamente para o interior do aeroporto”, disse em entrevista ao Fantástico no dia 10 de janeiro.

Antes de encontrar Pandora, a Gol publicou uma nota nota se solidarizando com o tutor e se comprometendo a revisar os protocolos de transportes de animais da empresa:

Dono da cachorra Pandora pede indenização de R$ 320 000 a Gol

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